Além de ser um vírus que se propaga muito rápido via aérea, o coronavírus também pode ser encontrado nas fezes. Estudo feito na China e publicado na revista especializada JAMA analisou 1.070 amostras biológicas de 205 pacientes infectados que, em média, tinham 44 anos de idade. A maioria apresentava febre, tosse seca e fadiga. Eles estavam internados em hospitais nas províncias de Hubei e Shandong e na cidade de Pequim.
“É importante ressaltar que o vírus vivo foi detectado nas fezes, o que implica que o Sars-CoV-2 pode ser transmitido pela via fecal”, disseram os cientistas.
Desde o achado, inúmeros especialistas vem alertando sobre a presença do vírus nas fezes e os cuidados com a higiene, sobretudo nas crianças que não se sabem limpar direito ou ainda usam fraldas. "Precisamos redobrar o cuidado de higiene, lavando muito bem as mãos após ir ao banheiro ou a troca de fralda. Além disso é preciso fazer o descarte de fraldas adequado, isolando bem o material e levando imediatamente ao lixo", disse a pediatra Ana Maria Escobar, que é colunista da CRESCER.
A Direção-Geral da Saúde (DGS), de Portugal, também recomenda um reforço da higiene, particularmente nas crianças. "Devido à crescente evidência de excreção do vírus através das fezes de doentes em fase de transmissão da doença, particularmente nas crianças, recomenda-se um reforço da higiene pessoal após a liberação do isolamento", aconselha a DGS, numa orientação publicada no site.
Desde o achado, inúmeros especialistas vem alertando sobre a presença do vírus nas fezes e os cuidados com a higiene, sobretudo nas crianças que não se sabem limpar direito ou ainda usam fraldas. "Precisamos redobrar o cuidado de higiene, lavando muito bem as mãos após ir ao banheiro ou a troca de fralda. Além disso é preciso fazer o descarte de fraldas adequado, isolando bem o material e levando imediatamente ao lixo", disse a pediatra Ana Maria Escobar, que é colunista da CRESCER.
A Direção-Geral da Saúde (DGS), de Portugal, também recomenda um reforço da higiene, particularmente nas crianças. "Devido à crescente evidência de excreção do vírus através das fezes de doentes em fase de transmissão da doença, particularmente nas crianças, recomenda-se um reforço da higiene pessoal após a liberação do isolamento", aconselha a DGS, numa orientação publicada no site.
Outro estudo feito na China, liberado pelo médico Hong Shan, do Quinto Hospital Afiliado da Universidade Sun Yat-sen, em Zhuhai, província de Guangdong, com 73 pacientes hospitalizados com Covid-19 mostrou que 39 pacientes (53,4%; 25 homens e 14 mulheres), testou positivo para o RNA fecal SARS-CoV-2. A idade dos pacientes com RNA positivo nas fezes variou de 10 meses a 78 anos, e a duração da positividade das fezes variou de 1 a 12 dias. Além disso, as fezes de 17 pacientes (23,3%) permaneceram positivas mesmo após as amostras respiratórias terem resultado negativo.