Viajantes, estejam atentos! Dragões azuis tóxicos, que lembram Pokémons, estão sendo avistados nas praias do Texas, nos Estados Unidos. O oceano está repleto de criaturas misteriosas, muitas das quais são raramente vistas pelos seres humanos. Ao pesquisar na internet por "dragões azuis" ou "lesmas-do-mar azuis", você encontrará uma espécie de animal conhecida cientificamente como Glaucus atlanticus. Trata-se de uma criatura deslumbrante (e venenosa) que tem sido avistada recentemente nas praias do Texas, atrapalhando os planos de férias de muitas pessoas.
PICADA PERIGOSA: Conforme a ONG One Earth, a picada do dragão azul pode resultar em náuseas, dor, vômitos, dermatite alérgica aguda e hiperpigmentação pós-inflamatória. Os dragões azuis não chegaram ao Texas por mero acaso. Eles têm o hábito de seguir o fluxo - literalmente.
CAUTELA PARA OS BANHISTAS: Os dragões azuis podem parecer preguiçosos, porém não são muito receptivos. Por isso, seus avistamentos levaram organizações texanas a emitir sinais de cautela para os banhistas curiosos - uma medida adotada pelo Instituto de Pesquisas Harte, dedicado à conservação ambiental no Golfo do México.
O QUE PROVOCOU O APARECIMENTO DA ESPÉCIE: Ele ressaltou que os ventos da primavera no hemisfério norte provocaram o surgimento de certas espécies, como a caravela-portuguesa, o botão-azul (uma criatura semelhante à água-viva) e os dragões azuis, que são "raramente avistados" no litoral.
PARECE UM POKÉMON: Os observadores e os biólogos marinhos parecem concordar em um ponto: essas criaturas azuis e cintilantes em forma de pássaro lembram personagens da série Pokémon. E o método utilizado pelos dragões azuis para afugentar os inimigos é quase tão fascinante quanto sua aparência. Tunnell explica que eles se alimentam dos tentáculos das caravelas-portuguesas e removem suas células urticantes. Em seguida, armazenam essas células em seus apêndices para uso posterior e as liberam quando são agitados.
"É isso o que os torna tão perigosos, pois eles podem liberar todas as células urticantes de uma vez", explica ele. "Pode ser três vezes mais intenso do que a caravela-portuguesa".