Pescadora captura lagosta amarela raríssima: uma em 30 milhões

Animal raríssimo foi encontrado por Marly Babbin no Golfo do Maine (EUA)

Lagosta raríssima | Divulgação
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Uma raríssima lagosta amarela foi capturada na semana passada pela pescadora Marly Babbin no Golfo do Maine (EUA) e doada ao Centro de Ciências Marinhas da Universidade da Nova Inglaterra. Com informações do Extra.

Banana, como o crustáceo foi batizado, destaca-se de seus companheiros crustáceos pela casca e pelas garras amarelo-douradas, resultado de uma mutação genética nas proteínas que se ligam aos pigmentos da casca, uma ocorrência a da 30 milhões de exemplares da espécie. Anteriormente conhecida como "lagosta de cristal", Banana nasceu com leucismo, uma condição que resulta em coloração branca, pálida ou irregular da pele.

Banana não voltará ao mar Foto: Divulgação/University of New England’s Marine Science Center

A criatura marinha tem o peso médio das lagostas do Maine, embora tenha uma chance bem menor de sobrevivência devido ao seu casco mais leve e mais visível aos predadores.

Depois que ela foi entregue ao Centro de Ciências Marinhas, a equipe de oceanógrafos assumiu como missão cuidar de Banana e não planeja devolvê-la à natureza, disse a universidade em nota oficial.

A descoberta de Banana ocorre em um momento importante para os cientistas que estudam lagostas e analisam o impacto que a mudança climática tem sobre as espécies que vivem no Golfo do Maine, onde as águas estão aquecendo a uma taxa mais rápida do que o resto dos mares do mundo.

Banana não voltará ao mar Foto: Divulgação/University of New England’s Marine Science Center

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