O policial militar aposentado, de 57 anos, principal suspeito pelo furto do corpo de Rosilei Potronieli, de 37 anos, confessou o crime e vai se entregar à polícia na próxima terça-feira (19), de acordo com o advogado dele, José Roberto Rodrigues da Rosa.
Segundo a defesa, foi firmado um acordo com a delegada responsável pelo caso, Nelly Macedo, e com isso, não haverá pedido de prisão preventiva até terça. José Rodrigues da Rosa, ainda afirmou que o cliente sofre de esquizofrenia.
"É uma pessoa que apresentou através da família um laudo que ele possui uma doença mental incurável, ele é esquizofrênico", comentou o advogado.
Também neste sábado foi divulgado um vídeo que mostra Rosilei sendo esfaqueada. O corpo dela passou por uma nova perícia e foi liberado para a família realizar o funeral.
Entenda o caso
De acordo com a polícia, na madrugada de domingo (10) Rosilei foi morta em frente a um bar no município Dois Irmão do Buriti, a 116 km de Campo Grande. O homem que a esfaqueou se entrou à policia na quarta-feira (13). Ele relatou que estava no bar e que Rosilei derrubou uma bebida dele, e que por isso, teria dito a ela que pegasse outra dose.
Na versão do homem, quando ele estava indo embora, a mulher teria ido atrás dele e batido em sua cabeça. Ele disse que, com raiva, foi até o carro onde tinha uma faca e atingiu a vítima.
Na quarta-feira, o corpo de Rosilei foi furtado da cova onde havia sido enterrado, no cemitério de Dois Irmãos do Buriti. O crime teria sido cometido pelo policial aposentado com ajuda de um parente dele.
O militar é ex-namorado da vítima. A delegada responsável pelo caso afirmou que o policial é obcecado pela vítima e estava determinado a ficar com o corpo dela. Após furtar o corpo ele fez um novo enterro em uma cháchara em Campo Grande e chegou a realizar uma espécie de funeral particular.