É sexta-feira e você precisa achar um jeito de deixar o último dia útil da semana perfeito. Uma das formas de fazer isso é, certamente, se permitir um chocolatinho depois do almoço, mas, de repente, o que era para ser um momento de prazer inenarrável se torna um incômodo gigantesco: aquele pedacinho minúsculo de papel-alumínio, que cobria o chocolate, foi parar no seu dente. As informações são do Mega Curioso.
Nessa hora você se pergunta como é possível que um pedaço minúsculo de embalagem de alumínio possa ter esse poder devastador de estragar um momento de perfeição. É uma mistura de dor com agonia praticamente inexplicável.
A galera do How Stuff Works resolveu falar sobre o assunto e, ao que tudo indica, morder um pedacinho de folha de alumínio é uma forma de armar uma bateria na nossa própria boca, de modo que a corrente elétrica gerada acaba por estimular justamente as terminações nervosas presentes nas raízes dos nossos dentes. E todo mundo sabe o que isso significa.
Tudo começa com a pressão que provocamos ao morder o maldito pedaço de folha de alumínio. Quando provocamos contato entre metais diferentes – no caso, o alumínio com o mercúrio das restaurações ou ouro em coroas – em um ambiente cheio de saliva e sais, o resultado é literalmente eletrizante.
Esses metais têm uma diferença de potência eletroquímica, o que faz com que elétrons saiam do alumínio em direção ao dente. Na sequência, essa espécie de corrente elétrica é conduzida até a raiz do dente e, chegando lá, cria impulsos nervosos que, quando chegam ao cérebro, nos fazem interpretar tudo isso como dor. E aí o jeito é torcer para passar logo e inspecionar bem o bombom antes de dar aquela mordida.