Então, o transporte para o lugar de armazenamento e para os postos de venda é mais caro do que o transporte de barras de chocolate. Além do que, por conta do ovo de Páscoa ser um produto frágil, o caminhão que o leva transporta bem menos mercadoria. Como resultado, são necessárias muito mais viagens.
Como se não bastasse todos esses custos que encarecem o ovo de Páscoa, as empresas ainda incluem uma taxa de desperdício no custo fixo do produto. Até porque, não são todos os ovos que acabam sendo vendidos.
“A produção é gigantesca, se a indústria não vende 5% do que foi produzido, não pode ter prejuízo. O empresário pode até trazer os ovos de volta para a fábrica e usar a matéria-prima, mas o custo do chocolate é a menor parte”, disse Veloni.
Segundo os especialistas, o chocolate deve equivaler entre 25 e 30% do custo final do ovo de Páscoa. O resto do preço fica por conta da embalagem, funcionários, frete, armazenamento, marketing e demais custos.