O professor Samuel Paty, de 47 anos, foi decapitado por um refugiado checheno de 18 anos no dia 16 de outubro na França. A fatalidade aconteceu após uma mentira de uma aluna de apenas 13 anos, que iniciou uma campanha difamatória contra o educador. A garota desmentiu toda a história nesta segunda-feira (8).
O atentado provocou manifestações em todo o país.
Tudo começou após uma aula de história e geografia na escola de Bois-d’Aulne, em um subúrbio no noroeste de Paris. O professor Samuel havia mostrado caricaturas de uma revista francesa e falado sobre temas como liberdade de expressão.
A garota, ao chegar em casa, mentiu para o pai que o professor havia dito coisas impróprias. Além disso, ela afirmou que Samuel Paty havia mandado os alunos islâmicos saírem de sala de aula, em uma clara atitude discriminatória.
O relato da menina, que desmentiu toda história em juízo, levou o pai a promover uma campanha difamatória com a ajuda de um ativista islâmico, Abdelhakim Sefrioui. A história tomou tamanha proporção que levou ao atentado. O assassino foi executado pela polícia após passar a faca na garganta do professor francês.