Público poderá fazer uma visitação virtual e ao vivo no Planeta Inseto

Live será realizada nesta sexta-feira, 20 de novembro, às 14h, pela Phylos Cultural

Planeta Inseto conta com autorização de manejo e exposição de insetos | Divulgação
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Que tal fazer uma visita ao vivo, mas em formato virtual, no Planeta Inseto, único zoológico de insetos do Brasil? O passeio online será possível nesta sexta-feira, 20 de novembro, às 14h, e será exibido pelo Instagram e Youtube da agência de projetos pedagógicos Phylos Cultural. A live contará com explicações de educadores do Planeta Inseto, que passarão por algumas atrações da mostra, seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades de saúde por conta da pandemia.

O Planeta Inseto é uma exposição permanente mantida pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Durante a live promovida pela Phylos Cultural, os visitantes poderão matar a saudade da tradicional corrida de baratas e saber mais sobre formigas, abelhas, bicho-da-seda, bicho-pau, baratas e besouros.

De forma lúdica e interativa, o público do Planeta Inseto recebe informações sobre o quanto os insetos estão presentes no cotidiano e sua importância para o ambiente, a produção de alimentos e a saúde humana. Estima-se que existam mais de um milhão de espécies de insetos conhecidos e que haja mais milhões a serem identificadas.

A mostra tem como público-alvo crianças e adolescentes de três a 16 anos, mas recebe visitantes de todas as idades. O público pode conhecer no local, em São Paulo, quatro espécies de abelhas sem ferrão e baratas praticando corrida, lagartas tecendo fios de seda, formigas trabalhando em sistema organizado e o bicho-pau, que se assemelha a gravetos.

Sediado no Museu do Instituto Biológico, o Planeta Inseto conta com autorização de manejo e exposição de insetos emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Desde a inauguração, em 2010, o Planeta Inseto já recebeu mais de 400 mil visitantes no museu físico e itinerante.

Visitação virtual

Devido a pandemia do novo coronavírus, o Planeta Inseto tem trabalhado para continuar compartilhando informações, mesmo com a exposição física fechada. Para isso, o Instituto Biológico criou uma plataforma para visitação virtual da exposição. O acesso pode ser feito aqui.

"Na plataforma virtual é possível aprender as características que diferenciam um inseto de outros animais, como o corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdômen), um par de antenas e três pares de pernas. Essa é uma das dúvidas mais comuns dos visitantes da exposição física", conta Mário Kokubu, educador do Planeta Inseto e responsável pela pesquisa de conteúdo da exposição virtual. No ambiente online, os visitantes podem ainda assistir a vídeos, ver fotos e toda a ambientação das salas físicas do Museu do IB.

De acordo com Harumi Hojo, coordenadora do Planeta Inseto e assessora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), a visitação virtual é importante a curto prazo, devido à pandemia, mas também a longo prazo. "Com esse projeto, pessoas de fora da cidade de São Paulo podem conhecer a exposição e saber mais sobre os insetos, que são muito importantes para o meio ambiente e para a produção agrícola. Sempre tivemos a preocupação de levar o Planeta Inseto para outros locais, por isso, temos o projeto de museu itinerante. Porém, essa virtualização, potencializa ainda mais nossas ações", afirma.

A visita online faz parte do projeto Venha Visitar Virtualmente idealizado por Cibele Silva, bióloga e integrante do Centro de Comunicação e Transferência do Conhecimento do Instituto de Pesca, devido ao impedimento da visitação ao espaço físico neste momento de controle do contágio do novo coronavírus e para dar oportunidade a pessoas de fora da região e até mesmo do Estado de conhecer o acervo do Museu. O Projeto VVV foi planejado e desenvolvido por Bruna da Silva, Gabriela Pereira e Raphaela Horti, estagiárias do Instituto de Pesca.

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