Além de serem líderes empresariais, Bill Gates, Elon Musk e Jack Ma tem outra coisa em comum: os três aplicam uma técnica à qual atribuem parte de seu sucesso: a “regra das 5 horas”.
ENTENDA: O conceito é creditado ao empreendedor Michael Simmons. Trata-se de algo simples: reservar uma hora por dia, o equivalente a cinco horas semanais, para atividades de aprendizado.
EM PRÁTICA: Como mencionado, a regra das 5 horas envolve dedicar tempo semanal ao aprendizado de novas habilidades. Isso pode incluir atividades relacionadas ao trabalho, investimentos ou desenvolvimento pessoal. E por que usá-la? Principalmente para aumentar a produtividade.
Se você tem pelo menos 30 anos, sabe que há pouco tempo, muita da tecnologia que usamos hoje, gratuitamente, custava milhares de dólares, euros e reais. Por exemplo, fazer uma videochamada era impensável para a maioria das pessoas.
Essa democratização também afeta o mercado de trabalho. Por uma série de razões, incluindo fatores tecnológicos, os salários tendem a diminuir (enquanto os preços sobem). No entanto, os funcionários são cada vez mais exigidos em seus cargos. Isso é mais evidente nas camadas econômicas inferiores, enquanto CEOs, chefes e fundadores estão cada vez mais bem remunerados.
Mas essa escada não é eterna ou imutável. Em algum momento, precisa-se de pessoas para ocupar os mesmos cargos de topo. Surge então outro problema: a falta de mão de obra qualificada.
Isso ocorre principalmente devido à evolução do mercado, que demanda aprendizado constante para avançar. E é aí que entra a utilidade da regra das 5 horas. Aqueles que identificam as habilidades necessárias para os empregos do futuro e as aprendem tendem a trilhar um caminho de sucesso.
Por outro lado, aqueles que se limitam a apenas fazer bem o seu trabalho correm o risco de estagnação em suas carreiras ou até mesmo de serem substituídos por máquinas.
INCENTIVO DO GOOGLE: Para ilustrar a importância dessa ideia, algumas empresas incentivam seus colaboradores a “pensar fora da caixa”. O Google, por exemplo, permite que sua equipe use até 20% do tempo de trabalho para experimentar novos projetos. Da mesma forma, o Facebook possui programas experimentais para seus funcionários.
Mas tudo isso começou muito antes, com Thomas Edison. Segundo Simmons, o inventor costumava explorar todas as soluções possíveis para suas ideias e testá-las separadamente. Tanto que Nikola Tesla, uma vez, disse que “se ele tivesse que procurar uma agulha no palheiro, não pararia para pensar onde seria mais provável que estivesse. Procederia a examinar, com a diligência de uma abelha, cada palha até encontrar o objeto de sua busca”.
COMO FUNCIONA: Agora que você entende o que é e para que serve a regra das 5 horas, como implementá-la? É mais simples do que imagina! Primeiramente, a escolha da atividade é livre, podendo ser leitura, reflexão ou experimentação. O importante é dedicar uma hora por dia para aumentar seu conhecimento pessoal.
No entanto, é recomendado estruturá-la em três pilares:
Leitura: seja de um livro físico ou digital, ou até mesmo por meio de vídeos e podcasts.
Reflexão: pense sobre os pontos importantes do tema para organizar ideias e encontrar novos pontos de vista.
Experimentação: aplique o conteúdo aprendido em projetos práticos para desenvolver novas habilidades.
Na prática, se você deseja aprender mais sobre IA na comunicação, pode começar lendo sobre o assunto ou assistindo a videoaulas. Em seguida, reflita sobre o que aprendeu e como pode aplicá-lo em sua vida diária. Por fim, inicie um projeto relacionado ao tema para colocar em prática seus novos conhecimentos.
Para começar a regra das 5 horas, algumas dicas incluem:
Encontrar o momento: reserve uma hora do dia para aprender da maneira que achar conveniente, sem interrupções.
Manter a perseverança: utilize a hora dedicada ao aprendizado de forma eficaz e completa.
Lembrete: organize seu aprendizado de forma que você seja capaz de lembrar do que já aprendeu anteriormente, evitando esquecimentos ao longo do caminho.