O grupo, que se autointitulou de “sociedade da neve”, sobreviveu os primeiros dias consumindo lanches encontrados nas malas, e dividiram uma garrafa de vinho. Os primeiros-socorros foram providos por Roberto Jorge Canessa Urta, jogador de rúgbi e estudante de medicina.
Com 19 anos e apenas no segundo ano do curso, Canessa foi capaz de improvisar talas e aparelhos de auxílio aos feridos com peças remanescentes da aeronave. Para aguentar o frio, um dos sobreviventes, Marcelo Perez, propôs que construíssem uma parede com malas e restos do avião.