Saiba como dialogar com quem subestima e não acredita no Covid-19 - Abordagem corporal

Especialistas ressaltam a importância de ter boas informações e convicção ao persuadir os que resistem às medidas contra a Covid-19. - Abordagem corporal

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Abordagem corporal

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Para Jacqueline Sobral, que ministra aulas de oratória há sete anos, é pertinente que se saiba a diferença entre convencer e persuadir. O primeiro se baseia em apresentar ao outro ideias, fatos, argumentos concretos, estatísticas. O segundo é “ir além dessas informações”, quando uma pessoa tenta promover algum tipo de mudança no comportamento daquele a quem se dirige.

— Quando eu apresento dados para uma pessoa, eu posso convencê-la. Só que isso não significa que ela vá ter algum tipo de ação — afirma. — Persuasão inclui envolvimento emocional. Então, além de dar dados, eu vou apresentar elementos que vão fazer com o que o outro tenha vínculo emocional, que se identifique. No contexto do novo coronavírus, uma boa maneira de fazer isso é contar a história de pessoas que vêm se contaminando. Números não levam à persuasão, mas histórias de vida, que têm rosto, nome, idade, conseguem surtir efeito maior.

A abordagem corporal correta, ao levantar assuntos relacionados à pandemia, também é importante para que haja efetividade na ação de persuadir.

Jacqueline Sobral reuniu algumas dicas de como se portar nessa situação, e o virologista e professor da UFRJ Davis Ferreira e a pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcolmo levantaram alguns temas que facilmente podem entrar numa conversa para fortalecer o ato de conscientizar aquele que está subestimando o cenário da pandemia.

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