Goste delas ou não, realmente não há como negar que as cobras compõem um grupo impressionante de répteis. Essas criaturas existem há milhões de anos, são capazes de sobreviver em uma variedade de climas diferentes e podem ser encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida. Mas qual delas consegue ser a maior de todas? Embora existam vários candidatos ao título de maior cobra do mundo, existem duas delas que conseguem se destacar. As informações são do Tricurioso.
Podendo pesar até 250 kg, a Eunectes murinus (popularmente conhecida como anaconda-verde) é a maior cobra do mundo se considerarmos a sua relação peso/comprimento. Esta espécie, também conhecida como “sucuri-verde”, tem em média 5 metros de comprimento, embora algumas dessas criaturas possam crescer um pouco mais. Se serve de informação, saiba que essas anacondas gigantes não costumam morder. Em vez disso, eles matam as suas presas sufocando-as ou afogando-as.
Podendo crescer até quase 8 metros de comprimento, a píton-reticulada (Python reticulatus), nativa do sudeste da Ásia e das Índias Orientais, é outra candidata a maior cobra do mundo, já que é a mais longa já descoberta. Esta gigante pode pesar até 160 kg e, ao contrário das anacondas, essa cobra pica suas presas e as engole inteiras, depois de espremê-las até a morte em um processo lento. Apesar de sua imprevisibilidade, as pítons podem servir até como animais de estimação para os proprietários de cobras exóticas. Para se ter uma ideia, Medusa, uma píton-reticulada que vive em cativeiro nos Estados Unidos, ganha seu “sustento” como parte de exposições.
No entanto, vale destacar que nem a píton-reticulada nem a anaconda-verde conseguem se aproximar de um antecessor pré-histórico, a Titanoboa cerrejonensis. Os restos fossilizados desse monstro de 13 metros de comprimento e 1135 kg foram descobertos na Colômbia em 2009. Os cientistas usaram a relação matemática entre o tamanho das vértebras e o comprimento do corpo de cobras vivas nos dias atuais para determinar a massa dessa antiga serpente. Acredita-se que esse tipo de réptil tenham deslizado pela Terra há cerca de 60 milhões de anos, durante o período Paleoceno.