Embora a pandemia do coronavírus tenha tornado as coisas cada vez mais difíceis para os atletas de classe mundial viajarem, pense em todos os cavalos que cruzam os continentes para os eventos equestres olímpicos e paralímpicos.
Assim como nos anos anteriores, espera-se que todos os cavalos que competem no torneio deste ano completem sete dias de quarentena pré-exportação. Durante esse tempo, eles são testados (por meio de um cotonete e amostra de sangue) para certas doenças, incluindo a gripe equina.
Embora não haja evidências de que os cavalos possam carregar e transmitir COVID-19, os animais podem espalhar o coronavírus equino (conhecido como ECoV), um vírus cavalo a cavalo altamente contagioso identificado pela primeira vez no início dos anos 2000. Mas como os cavalos são realmente transportados? De avião.
Não se preocupe, você não terá que se espremer para passar por um cavalo no assento do corredor ao partir em suas férias. A British Equestrian Society (o órgão responsável pelos atletas equinos do Team GB) conduz os animais em voos especialmente fretados em sua própria classe executiva com baias largas para máximo conforto.
Embora não sejam tipicamente sedados, a menos que tenham uma reação negativa ao voar, os cavalos muitas vezes parecem aproveitar seu tempo a bordo de aviões, cercados por comida (um tipo de feno com alto teor de umidade) e uma equipe de funcionários e veterinários para cuidar deles durante a viagem .
Após o pouso, os cavalos são mantidos em isolamento na Vila Olímpica de Tóquio durante as Olimpíadas e são cuidados por profissionais durante sua estada de dois meses.
Claro, durante esse tempo os cavalos têm a chance de ganhar medalhas de bronze, prata ou ouro para seus cavaleiros - mas não eles próprios. Embora os animais não recebam um pedaço de metal precioso, eles ganham uma fita por qualquer vitória. Isso é melhor do que um torrão de açúcar, certo?