Um casal preso no México, Serial killers, fori visto transportando corpos humanos em um carrinho de bebê. Os dois são suspeitos de matar ao menos dez mulheres e de vender pedaços das vítimas.
"São fatos inéditos, nunca havíamos nos deparado com tal coisa antes", disse o promotor do Estado do México Alejando Gómez Sánchez, que classificou os casos como "feminicídios em série", uma vez que as investigações indicam que a maioria das vítimas era de mulheres.
Foram encontradas quatro bolsas de plástico com restos humanos no apartamento do casal, identificado como Juan Carlos e Patricia, em um terreno baldio e em outra propriedade próxima.
Para os investigadores, a dupla também guardava corpos das vítimas em cubos cheios de cimento, em baldes e em um frigobar e os vendia. Ainda não está claro quem os comprava.
Depois de ter sido detido na sexta-feira, Juan Carlos confessou ter matado 20 mulheres no município de Ecatepec, na região metropolitana da Cidade do México.
Os feminicídios são comuns no México, mas muitas vezes acabam impunes. A confissão do casal deixou o país indignado e motivou protestos nas ruas de Ecatepec.
Os vizinhos afirmaram que toda vez que viam Juan Carlos e Patricia eles estavam empurrando um carrinho de bebê, o mesmo no qual a polícia encontrou as partes dos corpos das vítimas.
A polícia prendeu os dois depois do desaparecimento, em setembro, de Nancy Huitron, de 28 anos, e de sua filha, de apenas dois meses de idade, Valentina.