O horário de verão termina neste domingo (17), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora à meia-noite de sábado. E é bom que os estudantes já comecem a se acostumar com a nova rotina de acordar cedo para ir à escola, para não prejudicar a noite de sono. Afinal, dormir bem à noite estimula a aprendizagem, aponta estudo.
A insônia pode causar diversos problemas como estresse, aumento de peso, pressão alta, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, segundo pesquisa da Duke University Medical Center, em Durham, Carolina do Norte (Estados Unidos). O estudo aponta que ter um horário regular para ir para a cama mantém o coração e o metabolismo saudáveis.
Em outra pesquisa publicada na revista Science, cientistas da NYU Langone Medical Center mostram que a atividade dos neurônios durante o sono profundo é essencial para o crescimento e favorece o aprendizado.
“Há tempos sabemos que o sono desempenha um papel importante na aprendizagem e na memória. Se a criança não dorme bem, pode ocorrer comprometimento na aprendizagem”, assegura a orientadora pedagógica Sara Azevedo.
No entanto, para uma noite de sono ser considerada boa, é preciso quantidade e qualidade. Em média, os adultos que não têm problemas com o sono dormem cerca de 7 horas ou 7 horas e meia por noite, mas alguns podem precisar de mais tempo do que outros.
No caso das crianças, a falta de sono pode prejudicar o rendimento no dia a dia, o apetite, o humor e até o ciclo do crescimento. Segundo especialistas, os pequenos estão dormindo em média duas horas a menos do que deveriam dormir por dia. Até os 2 anos de idade, o ideal é que os bebês durmam 14 horas por dia; dos 2 aos 5 anos, 12 horas; dos 5 aos 10 anos, 12 horas somente durante a noite; e dos 11 aos 16 anos, de 10 a 11 horas também apenas à noite.
“É importante que os pais fiquem atentos para que as crianças estejam na cama na hora certa, assim, acordarão no horário adequado e terão um bom rendimento escolar”, alerta Sara.