Sucesso nos anos 2000! Saiba 10 curiosidades sobre os aparelhos mp3

s smartphones ainda não existiam e, se você quisesse ouvir músicas na rua, era necessário ter um Discman ou MP3 Player

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Atualmente é muito mais fácil acessar nossas músicas favoritas, tanto em smartphones quanto no computador. Apps como Spotify, Deezer, YouTube Music, entre outros serviços de streaming, foram uma forma interessante de oferecer o serviço com algum retorno para o artista e sem pesar muito no bolso do usuário. Dessa forma, é possível escutar diversas bandas diretamente no celular. 

No início dos anos 2000, não era assim. Os smartphones ainda não existiam e, se você quisesse ouvir músicas na rua, era necessário ter um Discman ou MP3 Player, algo que já exigia um pouco mais de conhecimento na Internet para baixar músicas e passar para o dispositivo. A seguir, confira dez curiosidades sobre os tocadores MP3 e lembre como era a rotina com esses aparelhos. 

1. Baixa capacidade de armazenamento

Uma das grandes desvantagens da maioria dos dispositivos MP3 Player era sua limitada capacidade de armazenamento. Era comum encontrar dispositivos com capacidade máxima de 256 ou 512 MB. Isso fazia com seu player passasse por uma cuidadosa seleção, já que todo espaço era muito importante.  

 Com o tempo, as opções de 1 GB começaram a surgir, e se tornaram sonho de consumo para muitas pessoas. Apesar disso, não era possível expandir essa capacidade, já que os cartões microSD não eram uma realidade acessível. 

 2. Download de músicas pelo PC

 No início dos anos 2000 a internet ainda era precária, mas alguns corajosos compartilhavam seus arquivos em programas de P2P, desenvolvendo uma grande rede de distribuição de arquivos. Os MP3 Players precisavam ser conectados a um computador com os arquivos mp3 para serem abastecidos, já que não se conectavam à Internet. Com o fácil acesso a qualquer discografia nos dias de hoje, é difícil imaginar a necessidade de fazer o download de um arquivo de música. 

3. MP3 Player melhor amigo do Media Player

 Um software da Microsoft era capaz de reproduzir não apenas arquivos MP3, mas também WMA, sendo uma maneira mais simples de converter CDs de música em arquivos digitais. O Windows Media Player era utilizado para armazenar as canções dos discos no computador. Assim, os arquivos obtidos a partir dessa manobra podiam ser transferidos da biblioteca do programa para um MP3 Player. 

4. Acumulavam função de pen drive

 

 Ter um disco removível nos anos 2000 era um luxo, e, até pelo formato, muitos usuários utilizavam seus MP3 Players como pen drive para transferir arquivos entre um PC e outro. Para isso, bastava adicionar uma pasta com um nome diferente para não atrapalhar na hora de encontrar as músicas da playlist. 

 Com o espaço limitado, não era possível subir arquivos muito grandes, limitando o uso. Portanto, algumas planilhas, documentos de texto, fotos digitalizadas e gifs animados provavelmente não cabiam no player. 

 5. Formato capsular

Grande parte dos MP3 Players do início dos anos 2000 compartilhavam o formato de cápsula. Não importava o modelo, fabricante, capacidade ou funções: o MP3 Player provavelmente parecia uma cápsula preta com uma pequena tela digital para mostrar o nome da canção executada e o tempo de reprodução. Com o tempo, o design foi sendo abandonado. Mas por muito tempo foi comum encontrar amigos, familiares ou desconhecidos com um dispositivo muito parecido com o seu. 

 6. Dispositivos chineses

 A China foi uma das responsáveis pela propagação da tecnologia de MP3 Player aqui no Brasil. Era comum encontrar dispositivos orientais no comercio informal ou mesmo em algumas lojas de artigos populares. A maior parte dos modelos não apresentava necessariamente uma marca, mas, uma vez que tínhamos acesso ao manual, as instruções no idioma estrangeiro acusavam a procedência. 

 7. Clones do iPod

 Em 2008, a Apple lançou seu tocador MP3, que prometia revolucionar o mercado com uma interface simples, visual diferenciado e muito mais armazenamento que os outros players do mercado: o iPod. Logo, a indústria percebeu que o formato capsular e os 512 MB de armazenamento precisavam ficar para trás. 

Assim se deu o início de uma corrida para o desenvolvimento de produtos que pudessem superar o iPod. Quando rádio FM e gravador de voz já não eram mais nenhum diferencial, os modelos MP3 Player foram se tornando MP4, MP5, MP6, entre outros nomes, até deixarem o mercado de vez. 

8. Durabilidade duvidosa

  Quem teve MP3 Player provavelmente comprou mais de um dispositivo ao longo da vida. Não apenas por conta do armazenamento ou de opções com mais recursos, mas também por que os dispositivos eram bastante frágeis. 

 É verdade que opções mais robustas e de marcas famosas ofereciam durabilidade maior, mas os preços eram um empecilho. Além disso, o design e os recursos disponíveis eram praticamente os mesmos de aparelhos baratos e mais facilmente encontrados. 

9. Música apenas com fone (e com fio)

 Se hoje as entradas P2 têm deixado de ser padrão, na era dos MP3 Player elas eram a única maneira de conectar seus fones aos dispositivos. O Bluetooth só chegou bem depois, e era difícil imaginar a possibilidade de usar fones sem fio nos MP3 Player. Além disso, não era comum encontrar modelos com speakers embutidos. Portanto, os fones eram a única alternativa para curtir músicas.

10. Agora são vintage

 Apesar de ser uma tendência, os smartphones não aposentaram os MP3 Player de vez. Muitas pessoas que praticam esportes e gostam de ter uma trilha sonora para acompanhar seus exercícios preferem os players mais simples, seja pelo tamanho ou para evitar danos ao smartphone. Ainda existem diversas ofertas de MP3 Players na Internet, mas hoje com capacidades muito maiores e baterias que duram tempo suficiente para suas atividades. Em sites de revenda, é possível encontrar um MP3 Player dos anos 2000 à venda por cerca de R$ 50. 

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