Uma perseguição policial terminou de um jeito inusitado em Kentucky, nos Estados Unidos. Ao perceber o desespero da fugitiva após parar o carro, um policial tentou acalmá-la e recebeu um abraço. As informações são da Revista Marie Claire.
De acordo com o New York Post, a perseguição começou quando a mulher, identificada como Latrece Curry, ficou abalada após uma briga doméstica com o marido e fugiu de casa antes da chegada dos policiais. Ao ser rastreada, ela saiu em disparada, desencadeando uma grande perseguição, que chegou ao fim quando ela parou em um estacionamento. Os policiais cercaram o carro apontando armas e gritando para a suspeita sair do veículo.
Mas à medida que ohefe de polícia James Richardson se aproximou lentamente, apontando a arma para ela, ele percebeu que a mulher estava muito abalada. "Eu cheguei à porta do lado do motorista e disse a ela para destrancar, ela estava com as mãos para cima e tremia como uma folha. Quer dizer, a pobre garota, quando abri a porta foi como um olhar de puro terror. Ela estava morrendo de medo", disse ele ao jornal.
Ele então guardou a arma e pediu que ela ficasse calma. “Tínhamos armas apontadas para ela, então eu apenas tentei acalmá-la. Ela estava tremendo tanto que não conseguia tirar o cinto de segurança, então eu a ajudei”, contou. Richardson pediu que a equipe também abaixasse suas armas. “Eu não a via como uma ameaça, ela não tinha armas. Eu controlei suas mãos e ela começou a chorar. Ela estendeu a mão e me abraçou e eu meio que a abracei de volta”, continuou ele.
A mulher foi levada sob custódia acusada de fugir da polícia, colocar em perigo a população e violar leis de trânsito. Richardson conta que a situação é inédita em seus 23 anos de carreira. “Ela não sabia o que estava fazendo e estava extremamente arrependida. Ela não tinha antecedentes criminais, pelo que eu saiba, nunca teve problemas. Ela simplesmente fez uma péssima escolha”, explicou. “É bom ter compaixão, especialmente no policiamento. Com tudo que está acontecendo no mundo hoje, todo mundo comete erros ”, concluiu.