Fazer sexo regularmente faz bem à saúde. O sexo saudável, consensual e satisfatório promove relaxamento, prazer e cumplicidade entre os parceiros. A ginecologista Patrícia de Luca, coordenadora de colposcopia e histeroscopia do Fleury Medicina e Saúde, lista algumas informações importantes que toda mulher precisa saber sobre o assunto:
1 – O nome correto da genitália externa feminina é vulva, e não vagina. A vulva é parte visível do genital feminino. Já a visualização da vagina só é possível através do exame ginecológico.
2 – Para que se tenha uma relação sexual segura e sem riscos, deve-se ter um único parceiro e usar preservativo.
3 - A dor durante as relações sexuais pode acontecer dependendo da posição do casal no momento da penetração. Essa dor é esporádica e melhora com a mudança de posição, não significando presença de patologia. No entanto, a dor frequente em todas as relações é algo que merece investigação diagnóstica.
4 – Ter irritação e vermelhidão vulvovaginais não é normal. Elas podem ser decorrentes de alergia ao látex do preservativo, falta de lubrificação vaginal ou ainda a presença de vulvovaginites.
5 – Se a área já estiverem irritadas e vermelhas, fazer sexo aumenta as a chance de piorar o quadro, uma vez que o atrito e/ou contato com secreções do homem provocarão mais irritação. O ideal é que a mulher esteja saudável para a prática da relação sexual.
6 – As doenças sexualmente transmissíveis mais comuns são a infecção pelo vírus HPV, herpes genital e infecção pela clamídia (Chlamydia trachomatis). Os sintomas costumam ser dor pélvica, corrimento, lesões verrucosas ou ulceradas em vulva e vagina.
7 – Uma vez ao ano a mulher precisa fazer exame clínico ginecológico e exames laboratoriais, entre eles, colpocitologia oncótica (Papanicolau), pesquisa do vírus HPV, pesquisa de clamídia (Chlamydia), pesquisa de gonococo e sorologia para sífilis para verificar a possível existência de algum problema.
8 – Ainda não existe tratamento definitivo para o herpes vírus. Uma vez contaminada, a mulher terá episódios recorrentes de pequenas lesões vesiculosas e posteriormente ulceradas acompanhadas de prurido e ardência, com frequência variável. Para as demais patologias há tratamento, se diagnosticadas corretamente. Vale lembrar que, a infecção pela Chlamydia pode ser assintomática e pode levar à doença inflamatória crônica e à infertilidade, por isso a importância do exame específico periódico.
9 – Durante o tratamento de lesões vaginais e/ou vulvares e durante o uso de antibióticos é recomendável a abstinência sexual.
10 – A higienizarão após a relação sexual deve ser somente vulvar, ou seja, externa. As duchas vaginais, a limpeza do canal vaginal é contraindicado, pois altera a flora vaginal normal acarretando a presença de infecções oportunistas. Assim, a higienização deve ser somente externa com água e sabonete neutro.
Clique aqui e curta a página do meionorte.com no Facebook