Sexo é tabu e pode até ser visto como pecado. Por esse motivo, o assunto foi, por muitos anos, cientificamente pouco explorado. Algumas informações, principalmente as relacionadas à área íntima feminina, continuam nebulosas. A boa notícia é que, do final do século passado para cá, a ciência corre contra o tempo e já mostra algumas novidades relacionadas ao sexo. Veja (e espante-se!) com sete fatos pouco conhecidos do universo sexual.
O clitóris é muito maior do que a parte visível: a parte externa desse órgão feminino é apenas uma pequena porção, internamente ele possui projeções que aumentam seu tamanho. Por isso, pode esquecer a história de que ele tem o tamanho de uma ervilha ou botão. Apesar da medida variar de mulher para mulher, o órgão tem em média nove centímetros.
O clitóris tem cerca de 8 mil terminações nervosas: por isso o toque nele gera tantas sensações.
37% das mulheres têm orgasmos enquanto sonham: segundo um estudo realizado pelo The Kinsey Institute, aos 45 anos, 37% das mulheres terão passado por uma experiência de sonho erótico acompanhado de orgasmo durante o sono.
Uma maçã por dia melhora a vida sexual: isso é o que diz um estudo italiano, publicado pelo Archives of Ginecology and Obstetrics, que acompanhou mais de 700 jovens mulheres. Os pesquisadores acreditam que benefício está na presença de fitoestrogênio, polifenóis e antioxidantes na fruta.
Sexo dá mais felicidade que dinheiro: depois de analisar o nível de atividade sexual e a felicidade relatada por 16.000 pessoas, pesquisadores da Dartmouth College e da University of Warwick concluíram que aumentar a frequência de relações sexuais de uma vez por mês para uma vez por semana é equivalente, em termos de felicidade, a ganhar 50 mil dólares.
Homens que traem as mulheres têm mais chances de infartar durante o sexo: um estudo realizado pelo departamento médico da Universidade de Harvard e publicado no The Journal of the American Medical Association mostrou que entre os casos de morte durante a relação sexual, 75% tratavam-se de uma relação extraconjugal. Além da sensação de fazer algo errado, as parceiras eram mais jovens, o ambiente desconhecido e o encontro acontecia depois do consumo excessivo de álcool e comida, o que aumenta os riscos.
Ejacular desentope o nariz: a dilatação dos vasos sanguíneos do nariz, que ocorre em consequência do frio, por exemplo, é o que causa seu entupimento. Segundo um estudo da Tabriz Medical University, no Irã, o estímulo ao sistema nervoso simpático que ocorre durante a ejaculação leva à contração dos vasos sanguíneos do nariz, aliviando o sintoma.