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Descubra os riscos da prática do coito interrompido e como funciona

Antes de avaliar a eficácia do coito interrompido, é fundamental lembrar que, além de ser uma estratégia arriscada, ela não oferece proteção contra doenças

Além de ser extremamente desafiador controlar o instante da ejaculação, a substância liberada pelo órgão masculino antes do ápice pode conter células reprodutivas capazes de fertilizar o óvulo. Antes de avaliar a eficácia do coito interrompido, é fundamental lembrar que, além de ser uma estratégia arriscada, ela não oferece proteção contra doenças.

Portanto, se o uso desse método já faz parte de sua rotina ou é algo que está sendo considerado, acompanhe este material para entender detalhadamente o que ele envolve e verificar se realmente existem perigos associados a ele. A seguir, mais detalhes!

Definição de coito interrompido 

A gravidez ocorre quando uma célula reprodutiva masculina fertiliza um óvulo durante o período fértil da mulher. O coito interrompido, prática existente há muito tempo, consiste em remover o órgão masculino do canal vaginal antes que a ejaculação aconteça, evitando que isso ocorra dentro da vagina.  

O propósito principal dessa prática é impedir o contato entre as células reprodutivas masculinas e o óvulo, dificultando a fertilização. Apesar de parecer uma abordagem eficiente, sua aplicação apresenta limitações.  

Inicialmente, poucos homens conseguem efetivamente retirar o órgão masculino a tempo de evitar a ejaculação. Outro fator relevante é a presença de células reprodutivas no fluido liberado durante a excitação, que pode ser suficiente para fertilizar o óvulo.  

A eficácia do coito interrompido na prevenção da gravidez  

Em condições ideais, a resposta à questão sobre a eficácia do método poderia ser afirmativa. Ele apresenta alguma taxa de sucesso na prevenção da gravidez. Conforme uma pesquisa, a eficiência gira em torno de 78%, o que significa que aproximadamente dois em cada dez casais que utilizam esse método podem acabar enfrentando uma gravidez não planejada.  

Diversos elementos podem reduzir a eficiência do coito interrompido. Entre eles, destaca-se a dificuldade no controle da ejaculação, especialmente entre homens mais jovens, que podem ter menor domínio sobre seu próprio corpo.  

Além disso, posições que dificultam a remoção do órgão masculino da vagina, como aquelas em que a mulher está por cima, também podem interferir. O consumo de álcool pode comprometer a percepção masculina, elevando o risco de falhas. Ainda, durante altos níveis de excitação, o fluido pré-ejaculatório pode conter células reprodutivas com potencial de fertilização.  

Métodos contraceptivos mais seguros

Compreender os riscos associados ao coito interrompido é essencial para considerar alternativas mais confiáveis. Dentre os métodos contraceptivos mais eficazes estão: A camisinha, que serve com uma barreira física além de livrar de uma gravidez indesejada, protege das ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), além dela, temos o DIU, um dispositivo colocado dentro da cavidade uterina que serve para evitar gravidez e além disso os métodos mais invasivos que são as cirurgias de vasectomia (para os homens ) e a laqueadura ( para mulheres ).

Prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

As ISTs são geradas por microrganismos, como vírus e bactérias, e disseminadas através de relações íntimas com indivíduos infectados. Embora a intenção de quem opta pelo coito interrompido seja evitar uma gravidez, o risco de contaminação por ISTs também deve ser levado em conta.  

Esses perigos são mais evidentes para solteiros ou participantes de relacionamentos abertos, mas a prevenção é crucial para todos, incluindo exames periódicos e uso de preservativos. Apesar de evitar a ejaculação dentro da vagina, o contato com outras secreções e o atrito podem resultar na transmissão de doenças. O preservativo continua sendo a forma mais eficaz de proteção.  

Escolha do método anticoncepcional mais adequado

Fatores como sensibilidade a hormônios, adaptação ao DIU, idade, rotina e histórico familiar influenciam a escolha de métodos contraceptivos. Consultar um profissional de saúde é indispensável para determinar a melhor opção. Contudo, na impossibilidade de realizar essa consulta, o preservativo é a solução mais acessível e eficaz para prevenir gravidez e ISTs.