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Especialistas dão 7 dicas para poder esquentar a vida sexual

As mulheres tem mais chances de perder interesse em fazer sexo

Em relacionamentos muito longos, é natural que a rotina atribulada, o “costume” com o parceiro e até a chegada de filhos faça com que a vida sexual dos casais dê uma esfriada. E, conforme mostra um estudo realizado recentemente no Reino Unido, isso afeta principalmente as mulheres; segundo a pesquisa, elas têm duas vezes mais chances de perder o interesse em fazer sexo após o casamento do que os homens.

Mas, afinal, existe alguma forma de fazer com que a vida sexual seja “à prova de rotina”? Bom, cada casal é um casal e não há uma fórmula secreta para tornar relacionamentos eternos. Ainda assim, tanto especialistas quanto a ciência mostram que se empenhar em manter alguns hábitos pode ajudar a relação a não esfriar com o passar dos anos. Confira alguns desses hábitos:

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1. Pare de fingir orgasmos

De acordo com um estudo feito pela DrEd – serviço britânico de consultas online –, 68% das mulheres fingem ter orgasmos, enquanto apenas 28% dos homens dizem o mesmo. Outra pesquisa realizada pela mesma companhia mostra que essa situação ocorre com mais frequência em relacionamentos sérios do que em encontros casuais. Entre os motivos apontados para isso está o fato de muitas mulheres com parceiro fixo sentirem que estarão machucando os sentimentos deles ao mostrarem que não chegaram ao clímax, mas essa não é a melhor das saídas para manter o relacionamento funcionando.

Ao site “iNews”, Isabel Losada – autora do livro “Adventures in Sex, Love and Laughter” – conta que fingir o orgasmo ou exagerar o nível de prazer durante a relação sexual é algo fatal para o relacionamento, já que, dessa forma, o parceiro nunca recebe um “feedback” sobre o que ela gosta ou não gosta no sexo. Caso a mulher tenha  dificuldades em gozar (ou seja, boa parte delas) caprichar nas preliminares, focar mais no clitóris em vez do ponto G, tocar a si mesma e até buscar ajuda com médicos ou  terapeutas tântricos são algumas das possíveis soluções.

2. Conheça seu corpo e dê dicas ao parceiro

Ao contrário do que as pessoas costumam pensar, a região genital não é a única parte do corpo capaz de dar prazer à mulher, e conhecê-las significa garantir a possibilidade de sair da rotina durante o sexo, apostando em brincadeiras e estímulos diferentes. Levando em consideração que o clitóris tem mais terminações nervosas do que o ponto G, aprender a estimular essa região é uma forma de manter as coisas prazerosas para ela na cama.

Segundo Isabel, as carícias no local devem ser tão suaves quanto ao tocar a pálpebra dos olhos e é necessário usar lubrificante. É claro, porém, que cada mulher gosta de ser estimulada de formas diferentes e, além de ser a única forma de mostrar ao parceiro o que é bom (afinal, eles estão longe de conseguir ler mentes).

3. Faça desafios e jogos

De acordo com Isabel, combinar desafios com o parceiro ou parceira e segui-los pode ser uma boa forma de apimentar a relação e até descobrir sensações novas. O casal pode, por exemplo, decidir cumprir uma tarefa por dia durante um mês e seguir o “cronograma” à risca até o final, buscando aprender mais sobre os próprios desejos e os do outro no processo.

Para a sexóloga Priscila Junqueira, jogos eróticos também são uma boa forma de manter a vida sexual ativa e divertida ao mesmo tempo. “Objetos e técnicas para proporcionar mais prazer e explorar os desejos ajudam os casais a acabarem com a rotina”, explica a especialista. E, veja bem, nem sempre é preciso comprar acessórios para essas brincadeiras; se você está sem ideias.

4. Dê uma fugidinha

É claro que há possibilidades de variar o local em que se faz sexo dentro da própria casa, arriscando uma rapidinha no chuveiro, na sala e até na lavanderia, mas você já pensou em levar o sexo para fora de casa? Não, não estamos falando de transar em locais públicos, e sim de uma viagem rápida. De acordo com especialistas, passar um final de semana em um hotel traz a ideia de que os parceiros estão escapando do estresse diário, ficando livres para empenhar-se na relação. Além disso, esse tipo de ambiente garante a privacidade que o casal dificilmente teria em casa se tiver filhos.

5. Deixe “Stranger Things” te ajudar

Para manter a chama de um relacionamento acesa, o casal deve sair e viajar sempre que puder, correto? Não necessariamente. Segundo informações levantadas por um estudo recente, pessoas que costumam consumir mais mídia (seja ela em forma de séries, filmes ou livros) juntas demonstram níveis de satisfação maiores com o próprio relacionamento. Obviamente, ninguém está dizendo para você grudar o traseiro no sofá e não sair dele até terminar as sete temporadas de “Game of Thrones”, mas fazer maratonas ocasionais e discutir o que foi visto pode ajudar a aproximar as pessoas de seus parceiros.

6. Ficar de olho na comunicação

Segundo Isabel, de nada adianta se pautar pelas escolhas e vontades do parceiro ou parceira e passar por cima dos próprios sentimentos. Ela afirma que todo mundo deve aprender a dizer “sim”, “não”, e “espere” para deixar tudo muito claro, principalmente na hora H. Para a especialista em sexualidade Cátia Damasceno, conversar bastante e mostrar interesse em mudar aspectos do relacionamento que incomode os dois também é algo essencial para “não deixar a peteca cair”.

7. Buscar ajuda quando o sapato aperta

Apesar de a comunicação ser essencial, às vezes – e por inúmeros motivos -, é possível que haja algum tipo de barreira no diálogo entre os parceiros. Neste caso, o psicólogo Oswaldo Rodrigues Júnior, do Instituto Paulista de Sexualidade, afirma que não há problema algum em buscar soluções para problemas na vida sexual com profissionais. Segundo o especialista, a terapia de casais pode ajudar os dois no desenvolvimento de atitudes, comportamentos e expressões emocionais que melhoram a interação do casal.