Doenças e uso de medicamentos
Muitas doenças, quando não adequadamente tratadas, como hipertensão, diabetes e enxaqueca, podem interferir negativamente na libido, bem como seus tratamentos (por exemplo, quando envolvem o uso crônico de ansiolíticos, antidepressivos, hipnóticos, antialérgicos, anti-hipertensivos e anticoncepcionais, entre outros), apontam as médicas.
A dica é conversar a respeito com o seu médico. Não é recomendado suspender um tratamento se houver alteração na resposta sexual, uma vez que a própria condição da doença também pode provocar até mais se não estiver sob controle.
Transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade, além do estresse (ainda mais quando vinculado à privação de sono), também são fatores bastante comuns para a baixa na libido.
— A pessoa deprimida não tem "energia" para nada e acaba direcionando-a para o que é vital, excluindo o sexo. Estresse e ansiedade causam um impacto semelhante, pois interferem diretamente no humor e na disposição — explica Florence.
Se esse for o seu caso, não deixe de procurar ajuda e, se necessário, além de terapia, busque tratamento com psiquiatra, para que ele avalie o uso de medicamentos. As médicas ainda lembram que hábitos saudáveis, como boa alimentação, prática de exercícios físicos e sono de qualidade, ajudam na melhora da depressão e no alívio do estresse e da ansiedade.
Por fim, disfunções sexuais do (a) parceiro (a) também podem interferir na libido da mulher. — A sensação de que a relação não foi satisfatória faz com que a mulher perca o interesse e deixe de ver o sexo como uma atividade prazerosa — diz Fernanda.