Por induzir um aumento na produção de alguns hormônios relacionados ao bem-estar (como endorfina, oxitocina e prolactina), o sexo promove diversos benefícios para a saúde, tanto física quanto mental. De acordo com estudos , ter uma vida sexual ativa ajuda a raciocinar melhor, dormir melhor, reduz os níveis de estresse e ansiedade e ainda serve como um alívio natural para as dores. Mas você sabia que isso também ajuda a manter a saúde, a aparência e a elasticidade da vagina em dia?
É isso mesmo. De acordo com Elena Arias, diretora da clínica de estética Graal consultada pelo veículo britânico “The Sun”, o sexo serve tanto como uma musculação quanto como um tratamento rejuvenescedor para a musculatura pélvica, o canal vaginal e a vulva (parte externa da vagina ), em si.
Segundo a especialista, durante o orgasmo, assoalho pélvico e útero se contraem, exercitando a região. Além disso, quando o clitóris fica excitado, ele estimula uma glândula que é responsável por produzir o líquido que lubrifica o canal. “Esse lubrificante da mucosa tem efeito hidratante e rejuvenescedor para a região vaginal inteira. Se orgasmos clitorianos ocorrerem com frequência, a tonificação e elasticidade da vagina vai melhorar”, afirma a especialista.
Elena diz ainda que há alguns sinais aos quais as mulheres devem prestar atenção. “Ter perda de sensibilidade ou dor durante o sexo significa que o clitóris não está sendo estimulado, tornando o orgasmo mais difícil de ser atingido, o que, com o tempo, fará com que a vagina fique menos tonificada e lubrificada”, afirma. De acordo com ela, caso não haja possibilidade ou tempo de ter orgasmos todos os dias, é importante investir em exercícios pélvicos (como o pompoarismo).
Rejuvenescimento com plásticas
A aparência das regiões íntimas é algo que incomoda mulheres cada vez mais. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o número de labioplastias ( cirurgia íntima que reduz o tamanho dos lábios da vagina) feitas no mundo aumentou em 45% de 2015 para 2016, totalizando 138 mil procedimentos no ano passado. Antes de entrar na faca, porém, é preciso lembrar que há vulvas de todos os tamanhos, cores e texturas, e elas não precisam seguir padrão algum, basta que sejam saudáveis.