Adulto

Quantos parceiros sexuais as pessoas costumam ter na vida? Saiba

Quanto mais parceiros, mais cuidado a pessoa deve ter

Você já se viu pensando em qual é, em média, o número de parceiros sexuais que as pessoas à sua volta têm? Levando em consideração o fato de que assuntos relacionados a sexo ainda são considerados tabu e o de que as pessoas ainda são ocasionalmente julgadas por terem muita ou pouca experiência com o tema, esse questionamento provavelmente ocupa a mente de muita gente.

Se você passa por um drama parecido com o da personagem da comédia “Qual Seu Número?” – que já teve 19 parceiros e acha que, se passar dos 20, não vai conseguir se casar – ou se considera uma pessoa muito conservadora por ter pouca experiência no assunto, acalme-se: o número de pessoas com quem você já transou não te faz melhor nem pior do que ninguém.

Ainda assim, quanto mais parceiros, mais cuidado a pessoa deve ter consigo mesma. Para pessoas que não costumam usar proteção durante relações sexuais, as chances de contrair ou transmitir algum tipo de doença são maiores. Pensando nisso, a rede britânica Superdrug elaborou um estudo e entrevistou 2 mil adultos norte-americanos e europeus a respeito da vida sexual e levantou dados interessantes. Confira:

 src=


Número de parceiros

De acordo com os dados coletados pela pesquisa, mulheres fazem sexo com – em média – 7 pessoas ao longo da vida. Para homens, o número é menor: 6,4. Aparentemente, as médias chegam perto das expectativas que as pessoas têm: segundo o estudo, o número que mulheres consideram ideal é 7,5 e, para homens, 7,6.

As pessoas falam a verdade?

Por medo de julgamentos, não é difícil encontrar quem minta a respeito do número de pessoas com quem já transou, mas, de acordo com o estudo, é possível observar uma diferença entre os motivos que levam homens e mulheres a não dizerem a verdade. Segundo os dados, é mais fácil que homens aumentem o número real de companheiros do que mulheres (17,5% deles versus 8,2% delas), enquanto é mais fácil que mulheres diminuam a quantidade na hora de tocar no assunto (18,6% para elas e 13,7% para elas).

Isso mostra que, perante a sociedade, os homens temem o julgamento por não serem “garanhões”, enquanto as mulheres temem demonstrar que fazem sexo com diversas pessoas por normalmente não serem incentivadas a deixar a própria sexualidade aflorar.

Tocar no assunto é importante

Em uma sociedade em que a forma de transmissão mais comum do vírus do HIV ainda é pelo contato sexual (segundo dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais), é importante que as pessoas conversem sobre o histórico sexual com quem se relacionam. De acordo com a pesquisa, 31,2% das mulheres e 33,8% dos homens não têm problemas em falar sobre o assunto com um parceiro ou uma parceira logo no primeiro mês de relacionamento, mas a maioria (36,3% e 35,3%) das pessoas prefere esperar de um a quatro meses de relacionamento para abordar o tópico.

Dada a importância de as pessoas estarem no controle da própria saúde, essa não é a hora para ter vergonha do número de companheiros. Pensando nisso, outro ponto abordado na pesquisa foi a probabilidade das pessoas terminarem um relacionamento em razão do número de companheiros que o outro teve. De acordo com os dados, a maior parte dos homens e mulheres é indiferente (33%), considera improvável (20%) ou até bastante improvável (17%) terminar uma relação porque a outra pessoa já transou com muita gente.

Se o seu medo, porém, é não ter estado com muitos parceiros, também não há problema: de acordo com a pesquisa, a maior parte das pessoas (55%) considera muito improvável a hipótese de terminar um relacionamento porque o parceiro não tem muitas experiências sexuais na conta.