“Isso é muito Black Mirror”. Desde que foi lançada em 2011, a série de ficção científica tem sido referência sempre que se vê algo muito futurístico ou distópico, que faça as pessoas se perguntarem se daqui a alguns anos haverá uma mudança grande do que é considerado “normal”.
Entre os vários aspectos do dia a dia que permeiam esta dúvida, está a forma de fazer sexo. Para além do camming e do sexting, um método de engatar comportamentos sexuais que chama a atenção é por videogames.
Um exemplo é o Cyberpunk 2077, que será lançado no dia 17 de setembro. O relatório de classificação indicativa divulgado no site ESRB afirma que o game terá cenas de sexo em 1ª pessoa, mostrando partes do corpo como seios, nádegas e órgãos sexuais.
Apesar de não se tratarem de cenas interativas, será possível, inclusive, contratar garotos e garotas de programa, independente do gênero do jogador. Sem contar que, ao escolher seu personagem, o usuário pode personalizar seus órgãos genitais como preferirem.
Sexo com o console?
O Cyberpunk 2077 não é o primeiro game que traz a possibilidade de experiências sexuais para os jogadores. Fato que levanta diversas discussões sobre a transa em videogames ser uma das tendências para o futuro.
A própria série Black Mirror traz o tema em uma de suas produções. No primeiro episódio da quinta temporada, batizado de Striking Vipers, dois amigos passam a manter relações sexuais por meio de um jogo e, em um certo momento, isso passa a interferir em suas vidas sexuais reais e os faz questionar suas sexualidades.
Mesmo cercado de polêmica, as transas por meio de consoles podem ser uma opção de interação sexual para complementar o repertório – seja sozinho(a) ou com o(a) parceiro(a). Principalmente em meio à pandemia e a consequente necessidade de isolamento social.
(Por: Metrópoles)