O filme Alice no País das Maravilhas, com direção de Tim Burton, estreou nos Estados Unidos com arrecadação de US$ 41 milhões, a segunda melhor arrecadação no mês de março da história - a melhor ocorreu em 2007, quando 300 debutou com US$ 70,9 milhões, de acordo com o portal especialista em cinema Hollywood.com.
Após a grande estreia na sexta, o filme da Disney segue o caminho para recolher R$ 100 milhões no primeiro fim de semana, com a audiência dos amantes da parceria entre Burton e Johnny Depp, que faz o papel do Chapeleiro Maluco e frequentemente está nos projetos do diretor (este é o sétimo filme que eles fazem juntos).
Fecham como estrelas da adaptação do clássico infantil de Lewis Carroll as atrizes Helena Bonham Carter, mulher de Burton e interprete da Rainha de Copas (ou Vermelha), Anne Hathaway, como Rainha Branca, e Mia Wasikowska, a Alice.
Na pré-estreia mundial do filme, em Londres, o diretor brincou no tapete verde do Cine Odeon da Leicester Square por causa da chuva. "Eu levo esse tempo comigo por onde passo", disse. E, depois da gracinha, acrescentou: "Os personagens criados por Carroll são ícones da cultura pop que inspiram bandas e artistas plásticos. Trabalhar com isso foi fantástico".
A história é a mesma que já foi adaptada para o cinema mais de 20 vezes. A menina Alice adormece e acorda em um mundo mágico cheio de personagens esquisitos, como o Chapeleiro Maluco, a Rainha Branca e a Rainha de Copas. O diferencial da vez é a tecnologia: os elementos surreais da história são a grande expectativa para ser visto no cinema tridimensional. O filme 3D mais recente, a aventura de ficção científica Avatar, quebrou todos os recordes de bilheteria a caminho de vendas de quase US$ 2,5 bilhões nas bilheterias globais.