TARSILINHA é uma longa dirigido por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo e chega às salas de cinema do país no dia 17 de março. Traz elementos das culturas nativas indígena, africana e dos colonizadores portugueses, personagens mágicos, saídos das lendas brasileiras e das obras visuais de Tarsila do Amaral. Quem não se lembra do famoso Abaporu e outros quadros das fases pau brasil e antropofágica da artista mais conhecida das crianças em idade escolar.
Tarsila do Amaral nasceu em 1886, no interior do Estado de São Paulo. Estudou em São Paulo e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, ‘Sagrado Coração de Jesus’, em 1904.
Abaporu
Abaporu é o quadro de Tarsila do Amaral que simbolizou o Movimento Antropofágico, movimento este que propôs deglutir a cultura europeia e transformá-la em algo bem brasileiro. Outros exemplos de quadros desta fase antropofágica são: Sol Poente, A Lua, Cartão Postal, O Lago, Antropofagia.
O filme
Tarsilinha é uma garota de oito anos que embarca numa aventura fantástica para recuperar objetos muito especiais, que foram roubados da caixinha de recordações de sua mãe. Em sua viagem, Tarsilinha verá coisas incríveis, terá que enfrentar seus medos, superar obstáculos e voltar para casa com todas essas lembranças.
Tarsilinha e seus amigos precisam mergulhar nas profundezas do Abaporu para recuperar as memórias de sua mãe e de muitas outras pessoas. O filme aborda a importância da preservação da memória na construção da identidade de cada um.
Zezinho Mutarelli e Zeca Baleiro são os autores da trilha de Tarsilinha, que desempenha função importante no filme, sendo mais um elemento de reforço à identidade brasileira, tão presente na obra de Tarsila do Amaral. O roteiro é de Fernando Salem e Marcus Aurelius Pimenta e a produção executiva de Ricardo Rozzino.