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Após nudez em feira de livro, modelo quer capa da "Playboy": "Meu objetivo"

Ela surgiu com o corpo pintado de versos literários em Porto Alegre e se espelha em Scheila Carvalho.


Após nudez em feira de livro, modelo quer capa da

Após causar o maior burburinho no Sul do país, Angélica Oliveira quer agora sacudir o mundo. De preferência sem roupa. A mocinha de 19 anos esteve na quarta-feira, 13, nua e pintada por versos de autores conhecidos na Feira do Livro de Porto Alegre e, em menos de 24 horas, alcançou seus 15 minutos de fama. "Ir até lá desse jeito fez parte da nossa estratégia para chamar a atenção", conta ela, que ganhou a alcunha de Peladona da Alfândega.

A literatura, no entanto, foi o último interesse de Angélica. "O meu objetivo, meu objetivo mesmo, é ser capa da "Playboy". E sei que tenho potencial para isso. Tenho a beleza interior e a exterior", diz, fazendo propaganda de seus "atributos".

Angélica já foi recheio da "Sexy", mas desde criança acalenta o sonho de tornar-se uma celebridade, após uma capa nua. "Me inspiro na Scheila Carvalho. Desde que vi a sua revista nua, meu sonho passou a ser este. Ela foi a melhor de todos os tempos", explica.

Angélica diz, no entanto, que fazer uma capa de revista masculina iria ajudá-la a realizar mais um de seus sonhos de infância. "Poderei pagar uma faculdade. Quero cursar Direito ou Psicologia. Penso também em abrir uma clínica de estética. Sei que são assuntos diferentes, mas qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar a melhorar a vida de alguém eu faria", justifica ela, que mora sozinha desde os 17 anos.

Os pais, separados, garante Angélica, a apoiam. "Levei o jornal com minha foto na feira para eles verem e ficaram superorgulhosos", conta ela, que levou três horas e meia se pintando para "causar" no evento: "Nossa, nem sentia a sola dos meus pés mais. Eu ali aquele tempo todo parada. Mas valeu a pena. Meu Facebook está bombando".

Angélica continua com a pintura no corpo. Não conseguiu retirá-la toda. "Olha, fiquei uma hora esfregando com esponja e sabonete líquido por uma hora, mas parei porque estava doendo a pele", diz. Solteira, durante a feira recebeu várias cantadas. Mas nada sério. "É difícil entender o que eu faço, né? Então homem, ainda mais aqui no Sul, acaba fugindo. Alguns me acharam corajosa, mas outros, sabe como é, acham que o que fiz é coisa de vagabunda".