O jornalista Armando Nogueira morreu nesta segunda-feira, na cidade do Rio de Janeiro. Aos 83 anos, o torcedor do Botafogo foi vítima de um câncer que já o afligia desde 2007. A morte ocorreu em seu apartamento na Zona Sul da capital carioca, às 7h (de Brasília). O corpo será velado nesta segunda, às 14h (de Brasília), no Salão Nobre do Maracanã. O enterro será na terça, às 11h, no Cemitério São João Batista. Um dos pioneiros do telejornalismo no Brasil, Nogueira trabalhou grande parte de sua carreira na Rede Globo. Na emissora, ocupou o cargo de diretor da Central Globo de Jornalismo.
Nascido no Acre, Armando Nogueira tem grande parte de sua história ligada ao Rio de Janeiro, para onde se mudou quando tinha 17 anos. Formou-se em Direito, mas passou a trabalhar com Jornalismo desde 1950, quando conseguiu o emprego no jornal Diário Carioca. Permaneceu no jornal por 13 anos e ganhou destaque ao narrar, em primeira pessoa, o atentado ao jornalista Carlos Lacerda, inimigo declarado de Getúlio Vargas.
Nogueira trabalhou também nos jornais Diário da Noite e Jornal do Brasil e na Rádio Bandeirantes, além das revistas Manchete e O Cruzeiro. Chegou à Rede Globo em 1966 e foi responsável por implementar o telejornalismo na emissora, quando ficou 25 anos a frente do Jornal Nacional e do Globo Repórter.
Depois, Nogueira passou a se dedicar ao jornalismo esportivo. A ligação entre o jornalista e o futebol é antiga. Armando Nogueira cobriu todas as Copas do Mundo a partir de 1954 e todos os Jogos Olímpicos desde 1980. Escreveu dez livros, todos sobre esportes. No final de sua carreira, trabalhou no Sportv e na rádio CBN