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Atriz Maria Zilda lança o livro “A Caçadora de Amor”

Atriz faz nesta quarta, 11, o lançamento de seu livro “A Caçadora de Amor”, em Porto Alegre. Na obra, ela traz contos sobre sua vida

“A Caçadora de Amor” é um livro de memórias e histórias de vida da atriz Maria Zilda Bethlem, que será lançado hoje, em Porto Alegre, e no dia 19, estará em Salvador. Em entrevista ao Jornal Meio Norte, a obra retrata suas memórias, histórias da infância, adolescência, trabalho, relatos de amor, de aventuras, viagens, alguns dissabores e muitas histórias divertidas. “São histórias sobre a minha vida abordando todos os aspectos”, comenta a atriz, enfatizando que planeja fazer o lançamento em outras capitais. “Estou aberta a convites”, diz.

Maria Zilda afirma que não se trata de uma autobiografia, e sim de uma reunião de contos sobre sua vida, escrita nos últimos três anos. Sobre o título, ela explica: “Sou uma pessoa realizada. Casei muito, namorei muito, me apaixonei muito. Na verdade, eu sou libriana com ascendente em Touro, tudo regido por Vênus, a Deusa do Amor. Eu sou amor da cabeça aos pés”, afirma.

A atriz tem mais de 45 anos de carreira artística e conta, nos capítulos principais da obra, a sua aventura-vida. O livro funcionou como uma espécie de terapia para a artista que conta detalhes de sua vida, desde a infância até a adolescência vivida no Rio. Lembranças de uma adolescência conturbada e da atração por mulheres durante a internação são alguns dos episódios relatados nas 212 páginas da obra recém-lançada, além dos bastidores de seus casamentos, de trabalhos bem e mal-sucedidos e da amizade com ícones da cultura brasileira.

O livro começou a ser escrito em 2016, quando acabara de atuar na novela Êta Mundo Bom, onde fez a requintada Emma. “Fiquei com tempo livre e tive muita vontade de escrever”, conta, lembrando que a intenção não era fazer um livro. No entanto, após 2 a 4 anos, sua produção ganhou formato de livro. “Mostrei para dois ou três amigos escritores e eles disseram que eu tinha na mão um livro muito bom. Então resolvi publicar, formatei como livro e publiquei. Foram três anos de trabalho árduo, mas que valeu muito a pena, pois realizei um sonho”, diz.

Maria Zilda define sua obra como um livro divertido, leve, muito justo, honesto e corajoso. “É uma obra em que abro o meu coração e falo de coisas que nunca abordei em entrevistas. Portanto, para quem lê, é muito interessante porque me conhece de forma bastante íntima”, afirma, enfatizando que a proposta é fazer com que as pessoas a conheçam, se divirtam e deem boas risadas.

Maria Zilda diz ser realizada profissionalmente, mas o desejo é continuar trabalhando. “Acho que a gente nunca para e sempre tem algo a fazer. Ainda tenho convites para fazer algumas séries”, relata, declarando que tem desejo de fazer cinema e de montar um espetáculo de um texto apaixonante e, quem sabe, escrever um outro livro em outro gênero.

Carreira

Ao longo da carreira foram vários trabalhos na televisão. Ativa, determinada, gosta de trabalhar e está feliz com suas conquistas e cita a peça Segundas Intenções, na qual atuou com Stepan Nercessian. “Na televisão, tive muita sorte, trabalhei com excelentes atores, diretores e autores e foi isso que me tornou uma pessoa realizada. Trabalhei muito, mas sempre com prazer e bons personagens de sucesso e alegria”, relata.

Para 2020, a atriz tem três séries para fazer e também pretende viajar pelo Brasil para divulgar seu livro. “Tem muito trabalho pela frente”, diz.

Ao falar sobre sua vida, a atriz diz ser uma apessoa bastante tranquila, realizada com os filhos criados, três netinhas.

“Sou uma pessoa otimista, tenho muita fé e posso dizer que sou feliz e realizada. Acho que fiz tanta coisa boa, que não tenho frustração de não ter feito. Em teatro talvez tenha tido duas coisas que gostaria de ter feito e não fiz. Mas fiz outras muito boas, e no balanço geral posso dizer que sou realizada”, garante.

Autêntica, Maria Zilda afirma ser uma pessoa com ideias próprias. “Tenho minha forma de pensar e de encarar a vida, meu lado espiritual é muito forte e vivo baseada nisso e, às vezes, quando as pessoas não concordam não posso fazer nada, não vou mudar minha forma de viver para agradar as pessoas”, explica.