O Tesouro da Emília é a atração infantil no próximo dia 30 de junho, no Theatro 4 de Setembro, às 17h. Com um figurino colorido, expressivo, músicas e coreografias bem animadas e muitas brincadeiras, a peça traz na interação uma forma de atrair o público infantil. Tudo pensado para garantir o aspecto educativo e o lúdico, sem perder a poesia e a magia.
Assinado pela VR Produções, a fábula tem início quando Emília encontra um mapa do tesouro na sua canastrinha e convida seus amigos a seguir uma grande aventura em busca da riqueza enterrada no Sítio. Com ajuda de Narizinho, Pedrinho, Visconde e Tia Nastácia, a boneca falante aprontará bastante na caça ao Tesouro e deixará Dona Benta para lá de encucada com suas artimanhas para tentar driblar, com sua esperteza, um pirata esquisitão que está pelos arredores do lugar.
A montagem já circulou com apresentações gratuitas em cinco escolas municipais da capital, dentre elas, E. M. Monteiro Lobato (bairro Esplanada), E. M. Jornalista João Emílio Falcão (Vamos Ver o Sol), E. M. Altina Castelo Branco (Dirceu II), Minha Casa (Matadouro) e CMEI Zélia Gattai Amado (Parque Alvorada). O espetáculo foi montado com recursos provenientes do edital de 2012 da Lei Municipal de Incentivo Cultural A. Tito Filho.
A montagem tem atenção voltada ao processo artístico de criação de maneira em que seus atores constroem partituras corporais e vocais a partir do encontro com a criança que há em cada um. “É resgatar aquela adrenalina que percorre o corpo inteiro, o brilho intenso do olho que se acende ao vislumbrar uma travessura, um encantamento e mesmo o perigo foram e são provocações constantes na busca dessas personas tão vivas nas nossas memórias, desses seres que saltam da literatura de Lobato para a cena, mas que podemos encontrar facilmente nas crianças do nosso convívio, inclusive e, principalmente, nas crianças que habitam em nós, nas nossas lembranças”, destaca Vitorino Rodrigues, da direção de elenco.
O fio condutor do trabalho se estabelece através da observação, da experimentação e da repetição de forma a transfigurar os diferentes campos de atuação de um elenco heterogêneo na sua formação, nas suas experiências cênicas e principalmente nos desafios internos que cada um deles se estabelece para romper a barreira do consolidado e marcado em seus corpos e emoções e abrir caminho para novas possibilidades corpóreas, vocais e emocionais.
Na montagem, a direção passa pela linguagem no Naturalismo, do Teatro do Contemporâneo, com passeios pelo Teatro Épico de Brecht, Dança-teatro de Pina Baush.
A oficina de montagem navegou também por diversas áreas. Uma experiência laboratorial de extrema importância durante os exercícios iniciais com o grupo no intuito de tentar desencadear energia criativa.
Todo esse repertório de pesquisa, leituras, experimentos foi imprescindível na realização do trabalho, que traz um espetáculo de caráter lúdico e divertido.
O texto é uma adaptação livre do Livro O Tesouro da Emília, escrito como roteiro de peça teatral por Conceição Fenille Molinaro. A direção geral é, Márcio Felipe Gomes e a musical e composição sonora de Maria da Cruz. A sonoplastia é dividida em produção de áudio feita por Wellington Junior Tecladão, Ricardo dos Santos Alencar e a mix/master Blahka Tao, da Umdergrau Records, do Rio de Janeiro, e com as vozes de Maria da Cruz Araújo e Francielly Maria da Silva e elenco. A Iluminação é de Renato Caldas, o cenário é de Félix Sousa e Amanda Jéssica e o figurino de Silvia Patrícia Bastos e Edite Rosa.
Caracterização de Amanda Jéssica, Produção Visual de Robson Levy. A operação de Som é de Michael Douglas. No elenco: Júlia Fernandes, Lyvia Moura, Afonso Lopes, Taironny Maranduba, Félix Sousa, Edite Rosa e Lorena Campelo. Direção de Elenco de Vitorino Rodrigues. Preparação de Elenco: Erika Anunciação, Samuel Alvis, Mary Sousa, Amanda Fernandes, Afonso Lopes e Júnior Marks. Preparação Vocal: Francielly Maria da Silva e Leandro Harias. Produtora: VR Produções. Agradecimentos: Fernanda Molinaro, Memorial Esperança Garcia, Toinha Aguiar, Soraya Guimarães, Espaço Trilhos, Grupo Harém de Teatro, Jean Pessoa, Nalva Costa Alencar, Teatro João Paulo II e Francisco de Castro. (Por Liliane Pedrosa)