Agustín Humberto Estrada Negrete, professor e ativista social que atualmente está exilado nos Estados Unidos, afirmou que durante sete anos manteve uma relação íntima com o candidato presidencial do México, Enrique Peña Nieto.
Em 2007, ele acusou o então governador do Estado do México de agressão e estupro, tópico que rendeu uma reportagem no portal de notícias americano Los Angeles Press.
Em uma transmissão de áudio pela mídia, o ativista disse que estava tendo um caso com Peña Nieto, a quem se refere como namorado, quando era chefe de gabinete do Ministério do Desenvolvimento Econômico do Estado do México, e que o candidato à presidência pelo PRI temia que seus colegas burocratas o vissem com ele.
"A homofobia de meu namorado Enrique Peña Nieto era fatal", disse Negrete na reportagem. "Meu namorado tinha vergonha que seus companheiros burocratas nos vissem juntos, e nem pensar que em público eu estaria perto dele. Tinha que me distanciar de maneira significativa, mas quando estávamos sozinhos seus beijos e carícias percorriam meu corpo inteiro. Conheci ele em 1998, durante o mandato do governador Emilio Chuayffet. Ele era um dos tantos burocratas no governo do Estado do México", afirma Negrete.
Ele também afirmou na entrevista que o governador Eruviel Ávila lhe pediu apoio com votos em troca de promover uma lei para pessoas com deficiência.
O professor, que assumiu a homossexualidade há dois anos, saiu do México para os Estados Unidos em 2010, em uma cadeira de rodas, pedindo asilo político.