O participante Vanderson Brito, do "BBB19", será intimado nesta semana a depor na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, no Rio, após ser acusado de importunação sexual, estupro e violência doméstica. O participante Vanderson Brito, do "BBB19", será intimado nesta semana a depor na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, no Rio, após ser acusado de importunação sexual, estupro e violência doméstica.
"A Secretaria de Estado de Polícia Civil, através da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), recebeu o pedido da Polícia Civil do Acre. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá vai essa semana ao Projac para intimar o participante do programa para que ele preste depoimento", disse a assessoria de comunicação em nota.
A delegada Juliana de Angelis Carvalho, titular da Deam do Acre, disse que foram registrados três boletins de ocorrência contra o biólogo e coordenador educacional indígena por lesão corporal no âmbito da violência doméstica, estupro e importunação ofensiva ao pudor.
A respeito da acusação de estupro, Angelis de Carvalho disse "em tese, o fato iniciou-se como consensual, mas seguida pela realização de algumas práticas que a mulher não quis". Como o caso está ainda está sendo investigado, a delegada não pôde passar maiores detalhes.
O advogado Roberto Almeida, que defende Vanderson, disse já ter tomado conhecimento dos boletins de ocorrência. Segundo ele, "são acusações infudadas".
"Não condiz com a verdade dos fatos, que foram alterados e são de oito, dois anos atrás. O que nos parece é que estão querendo aparecer. Isso será efetivamente comprovado no decorrer do inquérito", afirmou.
De acordo com o advogado, Vanderson até o momento não foi informado das acusações. "Vai ser uma surpresa extremamente desagradável", disse Almeida.
No início de janeiro, na semana anterior à estreia do "BBB", Maíra Menezes, que foi namorada de Vanderson, acusou o participante de agressão física e psicológica. O fato teria ocorrido 10 anos atrás. O advogado de Vanderson, no entanto, informou que Maíra não é uma das três mulheres que fizeram os boletins contra o biólogo. Ele reconhece, entretanto, que a acusação dela feita em uma rede social pode ter motivado os depoimentos posteriores de supostas vítimas.
"Ele chegou na minha casa, estava bêbado. Fomos deitar e começamos uma discussão. Ele começou a me empurrar e eu a querer me levantar. Toda vez que eu me levantava ele me empurrava de novo. Até que ele me segurou pelos cabelos e começou a apontar o dedo na minha cara e a gritar comigo", disse Maíra em entrevista.
A emissora, procurada, disse que aguarda a apuração do caso. "A Globo é veementemente contra qualquer tipo de violência, mas cabe às autoridades competentes a apuração de denúncias como a que está sendo feita. Se assim for, a Globo tomará medidas, como já fez em outras edições do programa", informou em nota.