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Boazinha em novela, Nathalia Dill surge nua em filme e diz: "Nunca usei ecstasy ou ácido"

“Na hora que tinha que fazer, eu tirava a roupa e pronto”, conta Nathalia, que não teve dificuldade alguma para filmar as cenas de sexo.

Uma Nathalia Dill como você nunca viu. Bem diferente da toda boazinha Débora, de Avenida Brasil, a atriz encarna Érika, uma DJ mucho loca no filme ?Paraísos Artificiais?, em que surge em cenas quentíssimas, ora nos braços de Luca Bianchi (Nando), ora em um rolo com Lívia de Bueno (Lara), sua melhor amiga no longa de Marcos Prado. Despida das mocinhas que costuma interpretar, a morena surge sem pudores e nua em muitas cenas e está dando o que falar nesta edição do Cine PE.

?Na hora que tinha que fazer, eu tirava a roupa e pronto?, conta Nathalia, que não teve dificuldade alguma para filmar as cenas de sexo do filme. ?São muitas! Tivemos uma equipe mais reduzida para esses momentos. Tem todo um cuidado, deu tudo certo. Mas, na hora de assistir, é uma m...?, confessa ela, perfeccionista. ?Eu faço críticas desde a parte técnica até coisas que eu poderia fazer melhor. Foi uma experiência muito forte?, define a atriz.

E não só a sensualidade da personagem mexeu com Débora. ?Encontrei o meu avesso para interpretá-la. É muito visceral, saíamos todos mortos do set?, diz ela, também se referindo às sequências em que Érika usa drogas. ?Eu nunca experimentei êxtase, nem ácido. Nunca tentei tomar nada. A música eletrônica já é sensorial, dá um grande barato. Nessas raves, têm pessoas que gostam de tomar drogas e outras que não querem?, analisa.

Para encarnar uma DJ, Nathalia, que nunca foi muito chegada à música eletrônica, venceu suas próprias barreiras. ?Eu fui uma vez a uma rave, há 10 anos. Gosto de rock, da canção com letra, de MPB. Eu não entendia nada de eletrônica. Mas venci isso. A trilha do filme é muito legal, mexe com as pessoas?, valoriza ela, que passou até a sair mais à noite depois da experiência no filme. ?Nunca fui muito de night. Me agrada mais conversar, tomar um drinque. Mas passei a curtir mais dançar, por exemplo?, explica.

Segundo Nathalia Dill, ?Paraísos Artificiais? é uma intensa história de amor. ?São três fases. Começa com a Érika sonhadora, que quer ser uma DJ. Depois entram situações que vão modificando a personagem. O amor que ela sente pelo Nando, e os caminhos que toma a partir daí. Ela também tem uma relação forte com a Lara, uma participa da vida da outra. O mais difícil é que a minha personagem enfrenta muitas perdas. Não estou acostumada a isso?, confidencia a atriz. O filme estreia dia 4 nos cinemas de todo o Brasil.