Ingrid Migliorini ainda não desistiu de perder a virgindade em um leilão. Há um ano, a catarinense de 21 anos participou do projeto australiano "Virgins Wanted", no qual vendeu sua virgindade por cerca de R$ 1,5 milhão para um japonês. Sem receber o dinheiro dos organizadores por sua participação no documentário - e nem do japonês -, Ingrid iniciou um novo leilão essa semana, agora organizado por ela mesma na web.
No novo site "Virgins Wanted 2", Ingrid volta a usar o famoso pseudônimo, se intitulando como: "Catarina, a virgem mais famosa do século XXI!". Em entrevista ao EGO, a moça nega que o valor mínimo para esse novo projeto seja R$ 1,5 milhão. "Eu não me lembro de ter dito isso, vou esperar pra ver (os lances)". Ela explicou afirmou ainda que não terá o menor problema caso uma mulher seja a ganhadora: "Definitivamente não".
Fazendo um balanço da sua trajetória desde a participação na gravação no documentário "Virgins Wanted", Ingrid avalia que pouca coisa mudou em sua vida: "Eu apenas me tornei uma pessoa por vezes reconhecida. Na maioria das vezes elas pedem para tirar fotos comigo".
Problemas com o primeiro leilão
Sua participação do projeto australiano resultou em algumas complicações. Ingrid afirma que não recebeu o dinheiro que o diretor Justin Sisely tinha acertado com ela. "Não me pagou os 20% da venda do documentário. E ele também não tem minha autorização registrada legalmente para exibir minhas imagens", diz.
Além disso, ela explica que Natsu, o ganhador do primeiro leilão, não era exatamente como o diretor lhe informou. "Conheci Natsu em um restaurante em Sidney. Ele não era um homem de 53 anos como Justin disse. Era um jovem japones de 21 anos", como conta em seu site. A catarinense e o ganhador não chegaram a um acordo e, por isso, o ato não foi consumado.
Com todos esses problemas, Ingrid não acha que foi inocente em acreditar neste projeto e não se arrepende de ter aceitado participar. Ela ainda consegue brincar quando o assunto é sua fama. "O aspecto positivo foi eu ter me tornado bastante conhecida e com isso eu posso até me candidatar a um cargo público nas próximas eleições e o negativo seria o de não ser eleita", diz rindo.
A repercussão do leilão fez Ingrid ser convidada para estampar a capa da revista Playboy. Ao ser questionada sobre o que foi mais difícil - participar do leilão ou posar nua - ela não titubeia: "As duas coisas foram fáceis porque eu as fiz consciente". Com o cachê ganho com o ensaio, Ingrid investiu em ações.
Novo leilão
No projeto australiano, o vencedor do leilão teria relação sexual com Ingrid a bordo de um avião, para evitar problemas com a legislação de qualquer país. Para o novo leilão, Ingrid diz que ainda não há nada previsto. "Conforme acontecer, é algo que deverá ser decidido entre o vencedor e eu", explica. Entre as regras do segundo leilão está o uso de preservativo.
Ingrid acompanha os novos lances fora do Brasil. Ela está viajando, mas não revela para onde. Depois de ficar famosa com o leilão, Ingrid diz que tudo teve uma repercussão maior do que deveria. "Reforcei com a minha própria história foi a certeza de que eu devo seguir o jogo sem me importar com as vaias ou elogios da torcida, porque fracassar é deixar de tentar. E falar é um direito de todos, é gratuito", filosofa.