Capa da RG Vogue de abril, Carol Dieckmann fez revelações surpreendentes sobre sua vida. Dona de um temperamento forte, ela diz: ?Quando a pessoa pisa no meu calo, descarto mesmo. Esqueço até que um dia conheci. Sou capaz de encontrar e não cumprimentar. E não brigo, porque acho cafona brigar, tomar satisfação. Sou muito exigente, só acredito na ética e no caráter.?
Mãe de Davi, fruto do seu casamento com o ator Marcos Frota e de José, filho do seu atual marido, o diretor de TV Tiago Worcman, ela revela: ?Adoro ser mãe, mas odeio estar grávida. Me torno uma pessoa insuportável, enjôo muito. Sou nova para tudo, inclusive para decidir fechar a fábrica. Sem volta?.
Queridinha da Rede Globo, começou a carreira muito cedo, sempre responsável. ?Por ter começado muito nova, me cobrei mais. Sempre fui uma velha trabalhando, chegava com o texto decorado, no horário, caxias mesmo?, conta.
O Programa Pânico é uma guerra declarada em sua vida. Ela moveu um processo contra o programa e ganhou: ?Aquilo foi um desrespeito. Nunca tive nenhum problema com a imprensa nem me recuso a tirar fotos com os fãs. Procuro viver da forma mais normal possível. Eu não venero ter fãs; acho que todo mundo vai morrer, ter fome, sede e sono. No fundo, no fundo, não existe essa coisa de ídolo. Respeito que uma pessoa admire outra a ponto de acompanhá-la, mas não acho incrível.?
Ano passado, Carol caiu na balada. Adolescência tardia? ?Vivi isso sim, e foi maravilhoso?, revela. ?Eu tive que me dar uma autorização para curtir esses meses. Se estiver, qual o problema? Não devo nada a ninguém, não estou fazendo nada de errado?. Me libertei da culpa de não ter sido adolescente; não fui aos 14, mas fui aos 30.?
?Vivo um dia de cada vez. Você pode perder tudo rápido, então ralo muito. Mas também sei tirar férias bem gostosas. Não sou workaholic; quando acaba uma personagem, procuro exorcizá-la.? ?Virei uma metamorfose ambulante, sem aquela velha opinião formada sobre tudo.?