Uma empregada que recebeu um celular antigo de Carolina Dieckmann, 33, deve ser ouvida nesta semana pelo delegado Gilson Perdigão, responsável por investigar o vazamento de imagens da atriz nua na internet.
Há a hipótese de as fotos terem sido copiadas do aparelho, que pode passar por perícia para determinar se as conteve. Técnicos que trabalham no caso dizem que, mesmo que a atriz as tenha apagado antes de doar o celular, seria possível recuperá-las.
A polícia não informou o nome da empregada que recebeu o aparelho, "ponto-chave" da investigação. Ainda segundo investigadores, a atriz pode ser convocada a prestar esclarecimentos.
A polícia trabalha com outas hipóteses para o vazamento, ocorrido após a atriz ter sido chantageada por alguém pedindo R$ 10 mil para não divulgar as imagens.
As fotos podem ter sido copiadas do laptop da atriz, ela pode ter utilizado rede sem fio desprotegida ou ter perdido um pen drive com as fotos.
Na manhã de ontem, o empresário de Dieckmann, Alex Lerner, foi ouvido pela polícia. Ele também teria sido procurado pelo chantagista.
A polícia pediu ao Ministério Público do Rio de Janeiro quebra de sigilo telefônico e de dados de informática. O órgão disse que avalia o caso.
Até a conclusão desta edição, era possível acessar as fotos via Google. Ontem, a defesa da atriz voltou a afirmar que estuda entrar com ação contra o site. Em nota, o Google disse que não interfere em resultados de busca.