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Escolas fazem solicitação de espaço e fundação afirma: “Desfile será discutido”

As escolas de samba de Teresina já voltaram a solicitar a disponibilização de um espaço na Av. Marechal Castelo Branco para a realização dos desfiles

A retirada do desfile das escolas de samba de Teresina da Avenida Marechal Castelo Branco nunca agradou os amantes e envolvidos com os desfiles. Por isso, todos os anos eles tentam junto à Prefeitura Municipal de Teresina levar novamente as escolas para a avenida. Para o próximo ano essa questão já começou a ser discutida.

Segundo o gerente de Promoção Cultural da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, Daniel Aracaci, há a intenção de que as escolas voltem a fazer o tradicional Carnaval com desfile das escolas na avenida, mas essa é uma questão que precisa ser bastante discutida antes que se tome essa decisão. ?A prefeitura não pode só chegar financiando as escolas. Elas ficaram muito tempo sem ir para a avenida e precisamos saber o que elas fizeram nesse intervalo de tempo, saber se estão realizando trabalhos sociais, como estão incluindo a comunidade nesse processo?, explicou.

Para que os membros da Fundação Cultural Monsenhor Chaves fiquem inteirados da atual situação das escolas, será realizada na quarta-feira, 24, a primeira reunião oficial com os membros das escolas de samba. Uma outra reunião extraoficial já aconteceu e várias outras devem se seguir durante este segundo semestre. ?Após todas as informações colhidas, nós vamos partir para o plano de trabalho, mas tudo precisa ser bem planejado?, completou Aracaci.

Já Jamil Said, da escola de samba Skindô, afirma que a volta das escolas para a avenida é uma vontade de todos os envolvidos com os desfiles, mas diz que não está confiante que isso volte a acontecer. ?Outros prefeitos já demonstraram desinteresse em relação à volta dos desfiles das escolas de samba e não estamos vendo muito interesse por parte do prefeito Firmino Filho também. Nós já elaboramos um documento com a nossa proposta e enviamos à prefeitura, mas até agora não tivemos muito retorno, só nos chamam para reuniões para conversar e nada se decide?, reclamou.

Na primeira reunião, extraoficial, que aconteceu há algumas semanas, Jamil afirma que não houve muitos avanços.

?Eles ligaram para os representantes de todas as escolas e nos chamaram para conversar. Disseram que queriam nos ouvir e nós fomos. Agora querem uma outra reunião para mais conversa. Nós vamos comparecer novamente para ver o que será acertado?, pontuou.