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Ex-empresário de Gusttavo Lima está disposto a fazer acordo na Justiça

Após audiência, Rafael Carvalho disse que está aberto a negociações. Ele pede R$ 10 milhões por quebra de contrato e danos morais

A audiência de conciliação entre Gusttavo Lima e seu ex-empresário, Rafael Carvalho, ocorreu na manhã desta terça-feira, 11, em Goiânia. Carvalho pede uma indenização de R$ 10 milhões, alegando quebra de contrato e danos morais. O cantor não compareceu, mas enviou a irmã Roseli Lima como representante.


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Procurada no início da manhã, a assessoria de Gusttavo enviou um comunicado: "O cantor Gusttavo Lima não irá comparecer, somente um representante do artista estará presente. A defesa já foi entregue ao juiz e, a pedido do advogado do cantor, nós não iremos nos pronunciar."

Em conversa por telefone, o empresário revelou que está disposto a fazer um acordo na Justiça: "Sempre estive aberto à negociação, estou apenas aguardando a proposta deles e receber o que é justo".

O sertanejo rompeu, em março do ano passado, o contrato com o empresário após cinco anos de parceria. Pelo acordo, Rafael teria direito a 6,69% de tudo que o artista arrecadasse, seja em shows ou em publicidade. No entanto, o ex-sócio alega que não recebeu a multa pela rescisão, nem os valores correspondentes à sua parte na sociedade.

O empresário contou ainda que se sentiu de certa forma traído pelo cantor: "Quando o Gusttavo chegou em Goiânia, ele estava apenas com uma sacola, a roupa do corpo e sem lugar para ficar e até mesmo sem o que comer. Eu o ajudei em tudo e acreditei em seu talento. Na hora que o sucesso vem, as pessoas mudam. Não tenho o que reclamar dele como profissional, mas fiquei decepcionado quando ele quis alterar o acordo que a gente tinha".

O advogado de Rafael, Maurício Vieira de Carvalho Filho, falou sobre os próximos passos do processo: "O Gusttavo tem dez dias para se manifestar sobre os novos documentos que apresentamos hoje, que rebateram todas as defesas que ele apresentou. Posteriormente a estes dez dias, o juíz marcará a audiência de instrução e julgamento", explicou: "Eles não fizeram ainda uma proposta formal de acordo, preferiam analisar essa nova documentação juntada por nós e, diante desses papéis, tomar uma decisão. As portas ficaram abertas entre todos, inclusive por nós".