A família do estudante Rafael Bussamra, o jovem que atropelou Rafael Mascarenhas, o filho de Cissa Guimarães, quer se desculpar com a atriz. De acordo com o jornal "O Dia", o rapaz pretende escrever uma carta de solidariedade à atriz.
A intenção seria dizer à Cissa que a morte trágica do músico também deixou um vazio na vida da família e que Rafael Bussamra parou para prestar socorro à vítima sim.
Segundo o advogado da família, Spencer Marcelo Levy, o estudante de Engenharia só deixou o local porque o cabo Marcelo Bigon e o sargento Marcelo Leal Martins, policiais envolvidos com acidente e que teriam pedido R$ 10 mil para liberar o carro do culpado, teriam dito que não poderiam garantir a integridade física do rapaz, já que amigos do skatista estariam exaltados.
O atropelador tinha acabado de pedir socorro pelo 190, deixando seu nome e telefone. À 15ª DP (Gávea), Rafael Bussamra disse, segundo o advogado, que saiu do túnel com os PMs, estacionou o Siena preto num posto de gasolina e entrou na viatura policial. Mas, em vez de seguirem até a delegacia, os PMs teriam ficado andando com estudante por ruas do Jardim Botânico.
Neste domingo, 25, a família Bussamra já divulgou uma nota à imprensa, onde diz lamentar a morte do filho de Cissa: "Esses acontecimentos envolvendo Rafael Mascarenhas e o nosso filho Rafael Bussamra trouxeram para todos nós sentimentos profundos de dor, angústia e uma sensação de vazio que parece não ter fim. Nossa família vem sofrendo através de informações equivocadas, fatos que já foram esclarecidos em depoimentos oficiais, expondo e trazendo insegurança à nossa família?.
Volta aos palcos
Ainda segundo o jornal, Cissa Guimarães volta a se apresentar com sua peça, "Doidas e Santas", na próxima quinta-feira, no Teatro Leblon.
"Está confirmado o espetáculo. Ela dispõe de todo o tempo do mundo, respeitamos esse momento delicado, mas ela mesma pensou em voltar no sábado passado?, revelou Ernesto Piccolo, diretor da peça.
De acordo com o site da revista ?Veja?, na sexta-feira, Cissa saiu de casa pela primeira vez após a cremação do corpo do jovem. Caminhou pela orla de Ipanema e mergulhou no mar. ?Preciso espairecer, não aguento mais ficar em casa sentindo essa dor?, teria dito ela.