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Aeronaves e vinhos de R$ 5 mil: veja o que foi apreendido com prisão de Deolane

Operação 'Integration', da Polícia Civil de Pernambuco, cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em seis estados. Corporação pediu bloqueio de R$ 2,1 bilhões de vários alvos.

Durante a operação "Integration", conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta quarta-feira (4), foram apreendidos dois helicópteros, veículos de luxo, joias, bolsas e até garrafas de vinho. A advogada criminalista e influenciadora digital Deolane Bezerra é uma das pessoas visadas pela operação, que investiga casos de lavagem de dinheiro e práticas de jogos ilegais. Ela foi detida no Recife.

A Polícia Civil de Pernambuco informou que solicitou o bloqueio de ativos financeiros superiores a R$ 2,1 bilhões, abrangendo diversos indivíduos envolvidos. Além disso, foi determinada a entrega dos passaportes, a suspensão do porte e o cancelamento do registro de armas de fogo para os envolvidos. Os nomes dos implicados ainda não foram divulgados pela polícia.

Em entrevista coletiva concedida no fim da manhã, a Polícia Civil de Pernambuco não explicou qual é a ligação de Deolane com o suposto esquema nem detalhou como atua a organização criminosa investigada.

O chefe da polícia, Renato Rocha, disse que a operação mira uma organização que faz lavagem de dinheiro de recursos provenientes de jogos ilegais. Ele não explicou, porém, que jogos são esses, não deu os nomes das pessoas e empresas investigadas nem detalhou como ocorre a lavagem de dinheiro.

Em Campina Grande, na Paraíba, além de um helicóptero, também foram apreendidas diversas garrafas de vinhos, cada uma avaliada cerca de R$ 5 mil, segundo a polícia.


Confira na lista abaixo os bens apreendidos:


  • 2 helicópteros
  • 1 avião
  • carros de luxo, sendo um na mansão de Deolane Bezerra
  • embarcações
  • imóveis
  • joias
  • notas de dinheiro em euro e dólar
  • bolsas de luxo
  • garrafas de vinho avaliadas em torno de R$ 5 mil cada uma

O escritório da advogada Adélia Soares, que defende Deolane e Solange, publicou uma nota nas redes sociais em que diz que a investigação é sigilosa e que a divulgação de detalhes específicos do processo "não só desrespeita o direito à privacidade da investigada, como também pode configurar violação de segredo de Justiça, sujeitando os responsáveis às devidas sanções legais".