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Anitta critica projeto de lei que tenta proibir o funk

Anitta falou sobre os empregos gerados pelo gênero musical

A cantora Anitta usou seu perfil no Twitter para criticar uma proposta em discussão no Senado Federal que quer criminalizar o funk no Brasil. "Não mexe com quem tá quieto. Ou melhor... não mexe com quem tá se virando pra ganhar a vida honestamente diante de tanta desigualdade", escreveu.

Anitta falou sobre os empregos gerados pelo gênero musical e o preconceito que ainda existe sobre o funk. Em relação ao conteúdo das letras, ela afirmou que se os compositores tivessem acesso à educação de melhor qualidade, a realidade seria outra, e eles só retratam nas letras o que vivem e se eles vivem daquele modo é porque os políticos esqueceram das comunidades.

Anitta critica projeto de lei que tenta proibir o funk
Anitta critica projeto de lei que tenta proibir o funk


Ela ainda lembrou das músicas em outros idiomas com letras semelhantes, mas que não sofrem discriminação no país, e fez uma provocação aos políticos. "A lei certa deveria ser que todo filho de quem decide nosso futuro fosse obrigado a estudar em uma escola pública sem cursinho particular", disse.

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Proposta

O funk pode estar com os dias contados. Pelo menos se depender do empresário paulista Marcelo Alonso. Ele é autor de uma proposta legislativa que visa criminalizar o funk, gênero musical característico da periferia.

Segundo o empresário, o funk "é uma vergonha para a sociedade brasileira". "Os chamados bailes de "pancadões" são somente um recrutamento organizado nas redes sociais por e para atender criminosos, estupradores e pedófilos a prática de crime contra a criança e o menor adolescentes ao uso, venda e consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia e exploração sexual, estupro e sexo grupal entre crianças e adolescente, pornografia, pedofilia, arruaça, sequestro, roubo e etc", afirma no texto da proposta.

O empresário conseguiu mais de 20 mil assinaturas no site do Senado, fazendo com que a proposta fosse encaminhada para a relatoria do senador Cidinho Santos (PR) na CDH (Comissão dos Direitos Humanos e Legislação Participativa).