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Após emagrecer, Fani posa de sereia e confessa momento de crise

A ex-BBB diz que terá de intensificar a terapia.

Fani está vestindo 38 novamente, mas ainda entre o 44 e o 46 se transformou em sereia para um ensaio. Só que a ex-BBB deixou claro que vive um dilema ao se olhar no espelho. “Hoje, estou emagrecendo e não estou satisfeita. Estou vivendo uma crise existencial. Vivo uma crise de identidade porque estou procurando de novo o meu eu e está difícil. Me sinto perdida. Não estou me achando linda, não”, revela.

A ex-BBB diz que terá de intensificar a terapia. “Nas férias, eu vou ter que fazer uma psicoterapia intensiva para poder me achar e vou conseguir”, desabafa ela, que foi diagnosticada com a Síndrome Metabólica e teve que emagrecer cerca de 20 quilos para não ficar diabética.

Fani vem sendo bombardeada com críticas desde que se assumiu plus size, em janeiro do ano passado, até agora que emagreceu. “Tipo como se fosse uma jogada de marketing, né? Eu, por trabalhar com marketing, sou a minha assessoria de imprensa, meu marketing, e eu trabalho com meu produto. Meu produto é a minha imagem, estando fit ou plus. O que me motivou foi o marketing? Não! O que me motivou foi falar pra essas pessoas (acima do peso). Até porque eu precisava me sentir útil. Estava me sentindo inútil depois que a minha mãe morreu, assim como me sentia com o meu trabalho, com a minha imagem, sem fazer algo de bom ou produtivo pra alguém”, desabafa: “Então, já que eu pude usar a minha imagem pra fazer algo bom pra alguém e vi a possibilidade de trabalhar pra conseguir me sustentar, mesmo estando fora do meu padrão de beleza, com um novo rótulo, como se eu fosse um vidro de xampu, eu usei o marketing, sim. Mas não com mentiras, mas com verdades. Com tudo o que eu estava sentindo. Não me sinto ludibriando ninguém, porque eu vivi aquilo ali intensamente, era real”.

A estudante de Medicina posou para a revista “Nova Eva”, que trata do mundo plus size. Fani relata como foi árduo o processo de se olhar no espelho e de encarar numa boa as mudanças no corpo. “Foi difícil eu me aceitar, nunca menti em relação a isso. Tive que fazer psicoterapia, tive que superar. Estava feliz gorda porque fiz um trabalho psicológico pra isso. É fácil? Não. É dolorido? Muito! Mas eu consegui, sim, me aceitar gorda e ficar feliz. Quando estava doída, eu falei que não estava me aceitando. Contei a derrota e a superação. Não foi marketing”, enfatiza ela que, por sete meses, recusou trabalhos no mercado PS porque não queria receber um cachê abaixo do que ganhava quando estava magra.

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 (Crédito: Filipe Menegoy/ Nova Eva/ divulgação)
(Crédito: Filipe Menegoy/ Nova Eva/ divulgação)