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Assassino do ator Rafael Miguel alega que foi envenenado com vidro na prisão

Paulo Cupertino Matias afirma ter sido envenenado na prisão, com comida contendo vidro moído

Em uma carta encaminhada ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Paulo Cupertino Matias, preso pelo assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais dele, afirmou ter sido vítima de envenenamento na prisão. O crime aconteceu em 2019 na zona sul paulistana, o assassino só foi capturado em maio de 2022.

Assassino do ator Rafael Miguel alega que foi envenenado com vidro na prisão / Foto - Reprodução

Na carta, Paulo explica que o envenenamento aconteceu por meio de uma suposta introdução de vidro moído na comida oferecida em seu cárcere. O caso teria acontecido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Belém, em São Paulo.

“Sofri uma tentativa de envenenamento. Minha comida vinha com vidro moído e depois de alguns dias comecei a vomitar e defecar sangue. Pedi socorro médico e relatei ao agente, na época, pelo codinome Carvalho, e nada foi feito e assim optei em não comer mas [sic] o que era me dado”, escreveu.

LIBERDADE

O documento foi escrito em 30 de junho de 2023, um ano após ser capturado. Cupertino vai ser submetido a júri popular no dia 10 de outubro, no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

CRIME

Rafael Miguel, conhecido por interpretar o personagem Paçoca na novela "Chiquititas", João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50 anos, foram até a casa de Cupertino acompanhados da filha do comerciante para discutir o relacionamento dos jovens. No entanto, ao chegarem, foram surpreendidos por Cupertino, que disparou contra a família, matando os três.

Assassino do ator Rafael Miguel alega que foi envenenado com vidro na prisão / Foto - Reprodução