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Atriz Guta Stresser revela ter esclerose múltipla e fala sobre a doença

Guta Stresser, que interpretou a personagem Bebel, em “A Grande Família”, falou sobre a doença

atriz Guta Stresser, que interpretou a personagem Bebel, em "A Grande Família", falou sobre como recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla e a sua convivência com a doença, em um depoimento à revista "Veja". "Sei que vou ter de conviver com a esclerose múltipla para o resto da vida. Que ela seja longa e plena. Cada dia que passa tem aquele gosto de uma pequena vitória."Guta deu uma entrevista para a revista Veja e contou sobre o descobrimento da doença

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Guta contou que os primeiros sintomas surgiram quando participou de "Dança dos Famosos", em 2020. Segundo a atriz, durante ensaios, começou a esquecer as coreografias assim que terminava, apesar de sempre ter tido facilidade em memorizar movimentos. Na ocasião, não levou esses esquecimentos a sério.

Guta disse que os primeiros sintomas surgiram quando ela participou do quadro Dança dos Famosos, na Globo

Depois, no entanto, começou a esquecer palavras básicas, como 'copo' e 'cadeira', sentia dores musculares quando ficava duas horas parada assistindo TV, além de formigamentos nos pés e nas mãos, enxaqueca e variação de humor. "O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça — algo como 'tzuin, tzuin'", contou à publicação.

Após sentir vários sintomas, ela decidiu procurar um otorrinolaringologista e insistiu em fazer uma ressonancia magnética 

A atriz procurou um otorrinolaringologista e insistiu em fazer uma ressonância magnética. Com o exame, veio o diagnóstico de esclerose múltipla, doença crônica e autoimune, em que o sistema imunológico ataca a bainha de mielina que envolve os neurônios, o que compromete a função do sistema nervoso.

"Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante", disse. O maior medo, segundo ela, era ficar incapacitada. "Com a ajuda do neurologista, entendi que diagnóstico não é sentença e que, apesar da doença não ter cura, ela tem, sim, tratamento", disse.