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Como vive atualmente Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez

O ex-ator chegou a ser preso, mas se encontra em liberdade; crime completa 30 anos e ainda gera comoção pela brutalidade

Ritual satânico?

De acordo com o jornal O Globo, depois confessar o assassinato de Daniella Perez, Guilherme e Paula tentaram fazer a polícia acreditar que o crime não tivesse sido premeditado, como se a morte brutal da atriz tivesse ocorrido em meio a uma briga. Mas a perícia policial não apenas desconstruiu a hipótese como também levantou diversos indícios de que ela teria sido executada num ritual macabro.

A hipótese não foi comprovada, mas, para muita gente, os elementos revelados na investigação deixaram a dúvida no ar. Legistas diriam que a cena do crime tinha elementos de ritual satânico. O assassino insistia que matara a colega de novela porque ela o vinha assediando. Ele disse à polícia que matou Daniella em meio a uma discussão raivosa.

Esta versão, porém, não convenceu os investigadores. A polícia não encontrou nenhum indício de briga. A constatação levava a crer que Daniella já estivesse inconsciente quando começou a receber a sequência de golpes. “O corpo da moça não apresentava lesões de defesa, o que é raríssimo quando a vítima está sendo agredida”, disse o então diretor da Polícia Técnica, Talvane de Moraes.

Guilherme disse que as estocadas foram aplicadas com uma tesoura. Os legistas, porém, apontaram que as lesões apontavam o uso de um punhal, o que reforçava a ideia de que Daniella havia sido morta num ritual. Além disso, o corpo da atriz foi encontrado no interior de um círculo queimado dentro do matagal, perto de pequenos ossos de animais. Na palma da mão direita da atriz, havia uma mancha avermelhada causada por substância não identificada. Os ferimentos observados no peito da vítima formavam um círculo ao redor de seu coração.