SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Lisa Marie Presley, a única filha do cantor Elvis Presley, morreu na noite desta quinta-feira (12), aos 54 anos, após ser hospitalizada por causa de uma parada cardíaca. A cantora e compositora havia sido internada mais cedo na própria quinta.
Ela lançou três discos –em 2003, 2005 e 2012. Sua música mais tocada no Spotify é a balada "Shine", do disco "Now What", de 2005. Outro de seus hits é "Idiot", um rock do mesmo álbum.
São também conhecidas "Lights Out", de seu álbum de estreia, e "Dirty Laundry", do álbum de 2005. Lisa Marie começou mais tarde na carreira da música -seu primeiro disco, "To Whom It May Concern", saiu quando ela tinha 35 anos.
Sua estreia que teve maior sucesso de público na época de lançamento, com "To Whom It May Concern" chegando ao top 5 no ranking de 200 discos mais vendidos da Billboard.
Ela nasceu em Memphis, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, e se mudou com a mãe para Los Angeles, aos quatro anos, quando Priscilla e Elvis se separaram.
Lisa Marie ficou bastante conhecida pela sua vida polêmica. Ela foi casada quatro vezes. De 1988 a 1994 com o músico Danny Keough, com quem teve dois filhos, Riley e Benjamin, morto em 2020, aos 27 anos.
Vinte dias após oficializar o divórcio com Keough, Lisa Marie se casou com o rei do pop Michael Jackson, na República Dominicana. A união durou pouco menos de dois anos.
Em 2002, Lisa voltou ao altar, dessa vez para selar a relação com o ator Nicholas Cage. O matrimônio, porém, durou apenas três meses.
O quarto e último casamento de Lisa foi com um músico de sua banda, Michael Lockwood, com quem teve filhas gêmeas. O casal se divorciou em 2016, após dez anos de união.
Em 2019, a cantora escreveu sobre seu vício em opioides no prefácio do livro "The United States of Opioids: A Prescription for Liberating a Nation in Pain". Ela conta que o problema começou quando recebeu indicação médica para remédios a base de opioides em 2008, após o parto das filhas.