“Cuidado com os seus sonhos. Eles podem se tornar realidade”. É assim que começa esta reportagem sobre Daniel Rangel que, com apenas 24 anos de idade, já tem muita história para contar. No ar como Tarantino em Salve-se Quem Puder, o ator recebeu a equipe da Quem em seu quarto de hotel em Salvador, onde o ensaio de capa foi feito, e durante o bate-papo celebrou o convite para trabalhar em sua primeira novela das sete, relembrou com detalhes sua trajetória – que começou bem cedo, com apenas 14 anos – e contou como a arte é a principal paixão de sua vida. As informações são do site Quem
A história de Daniel começa em Campos dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro, onde ele nasceu. Desde pequeno, já mostrava o fascínio pelas tramas, pelos filmes e por super-heróis – e por isto, durante a reportagem, o chamei de ‘Tom Holland brasileiro’ por algumas vezes, uma brincadeira em referência ao ator que interpretou o Homem-Aranha nos cinemas, e do qual ele é muito fã.
“Quando eu era pequeno, tive muitos bonecos, principalmente super-heróis. Até os 13 anos eu brinquei com isso. Eu criava na minha cabeça um universo fictício, e chamava de ‘Retiro dos Heróis Aposentados’, em que eles desistiam de salvar o mundo e iam para esse lugar. Essa era a justificativa para ter ali o Homem-Aranha com o Jack Sparrow, que não são do mesmo universo. Eu não conseguia brincar sem um roteiro”, conta ele, bem-humorado.
Apesar de ter uma boa linha criativa com as suas brincadeiras, foi assistindo Central do Brasil que ele entendeu que a arte fazia parte da sua vida e que queria ser ator. “Foi na cena final, com o menino lendo a carta que a Fernanda [Montenegro] deixou para ele. Eu chorei tanto. Pensei: Como alguém conseguiu me fazer sentir isso? E eu aqui em Campos, sozinho no meu quarto? Eu quero fazer alguém sentir isso um dia”.