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Dez anos após vazamento, Carolina Dieckmann diz ainda mandar nudes

Dieckmann também falou sobre o uso de vibradores e comentou a fama de antipática, sobre a qual disse se incomodar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Carolina Dieckmann, 44, revelou que continua mandando nudes para o marido, Tiago Worcman, uma década após o vazamento de fotos íntimas terem inspirado uma lei que leva seu nome. Ela se prepara para viver uma advogada na novela "Vai na Fé", próxima da faixa das 19h na Globo.

Em entrevista ao jornal "O Globo", ela confessou que o papel a fez lembrar da fase em que precisou lidar com essas questões na Justiça, "Só me lembrei do horror que tenho de tudo isso (risos) e que estava em guerra com a minha civilidade", disse. "Na época, eu falando que aqueles caras tinham roubado minhas fotos, e ao mesmo tempo, ficando com pena deles. Eu já tinha perdoado. Mas precisava continuar a brigar porque era o certo a se fazer."

Ela disse acreditar que, se o vazamento tivesse ocorrido hoje, teria sido menos julgada. "Sim, teria sido totalmente diferente", afirmou. "Tive que explicar tudo, coisas que hoje eu não precisaria, como a razão de ter mandado as fotos ao meu marido, porque tinha feito aquilo. Havia uma polícia destinada a crimes cibernéticos, mas não tinha lei. Sempre me senti um pouco vítima disso tudo. Mas continuo mandando nudes para ele. Se as fotos vazarem de novo, o que fazer? Foda-se."

Carolina Dieckmann diz ainda mandar nudes para o marido

Na entrevista, a atriz também falou sobre o uso de vibradores. "Eu gosto, acho legal, mas não tenho muito tempo de usá-lo porque tenho uma vida sexual ativa e raramente a gente coloca na brincadeira", contou. "Meu desejo sexual está muito ligado ao Tiago. Prefiro pele, boca, língua, abraço, amor, gozar junto. Isso pra mim é o paraíso."

Dieckmann também comentou a fama de antipática, sobre a qual disse se incomodar. "Tenho um jeito veemente, gostaria de ser mais suave, mas isso não é antipatia", avaliou. "Quando alguém fala comigo e diz: 'Ah, mas eu achei que você fosse antipática', eu logo penso: será que agi bem? É como se eu precisasse do outro me dizendo o que eu sou pra eu acreditar, porque uma mentira contada muitas vezes vira verdade. Falam para eu não ligar, mas eu acho errado, não combina comigo."