Caio Castro, de 30 anos de idade, disfarça quando o assunto é a vida pessoal. Mas, apontado como namorado de Grazi Massafera desde o começo de setembro, o Rock da novela A Dona do Pedaço avisa: “Meu coração sempre está feliz. Sou uma pessoa feliz”. Em conversa com a Quem, o ator conta que recebe muitas cantadas e explicou suas expectativas com o boxeador, cuja trama mudou ao londo da novela.
“Encaro cantadas numa boa, independentemente se é de homem ou de mulher. Acredito que todos têm o mesmo direito, mas desde que aja com respeito", afirma ele, que lamentar o fato de seu personagem não ter emplacado um romance com Agno (Malvino Salvador) - o empresário chega à reta final da trama apaixonado por Leandro (Guilherme Leicam), enquanto Rock deve ficar com Joana (Bruna Hamú).
“Seria mais desafiador (se o romance tivesse acontecido). Eu teria que me desconstruir como pessoa", explica Caio. "Sou heterossexual. Para interpretar um homossexual, eu teria que ver tudo de uma outra dinâmica. Para estabelecer uma relação amorosa com uma pessoa do mesmo sexo eu teria que mudar a chave totalmente, seria mais trabalhoso”, observa.
Ele não esperava o sucesso de Rock. “Quando ando na rua a galera me cumprimenta 'e aí, Rock'. É muito legal.", assume, contando que as crianças piram com o personagem. "Talvez por não saber separar a vida real e da fictícia, a criançada também brinca comigo, fazem graça. Recebo stories das mães me mostrando os filhinhos vendo a luta, chorando e torcendo para o Rock", diz. "Quando vejo eu penso: ‘olha eu tô chorando também igual esta criança que eu nem conheço’. Isto me toca e também fico emocionado ver a molecada torcendo por mim”, conta.
Adepto das artes marciais, ele faz questão de explicar que o boxe de Rock e outros esportes não significa violência. "É uma luta e não uma briga. Eu sou faixa preta de judô. Entrei muito novo, tinha 7 anos. Depois fui para o jiu-jítsu e desde de sempre a gente foi orientado que ‘lutem sim, jamais brigam’. Isto porque o lutador tem certas vantagens sobre as pessoas que não lutam. Brigar se torna covardia, ainda mais, um lutador, um graduado, que vai brigar com que não é”, afirma Caio.